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Os altos e baixos do segundo fim de semana de Rock in Rio

Em meio à crise na segurança pública, festival chega ao seu fim com shows roqueiros

Por Thiago Prado
25 set 2017, 07h39
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  • A ausência de Lady Gaga alçou o segundo fim de semana do Rock in Rio ao posto de mais importante do festival. Repleto de atrações como Aerosmith, The Who e Guns and Roses, o evento só não conseguiu ter uma agenda 100% positiva devido ao caos de violência na favela da Rocinha. VEJA listou os altos e baixos dos últimos quatro dias de Rock in Rio:

    SOBE

    O sábado épico

    Juntar The Who e Guns and Roses em um mesmo dia foi o maior acerto de Roberto Medina (ainda que o investimento em cachês tenha ficado mais salgado). Sim, a voz de Axl Rose não é mais a mesma e talvez não fossem necessárias três horas e vinte minutos de show. Mas a apresentação entregou o que todos os fãs queriam: um caminhão de hits. Já o The Who pode ter feito simplesmente o show mais importante do Rock in Rio desde o Queen no século passado.

    Manifestações políticas

    Fazia tempo que um Rock in Rio não tinha tantas manifestações políticas. Ivete Sangalo, Skank, Capital Inicial e Jota Quest fizeram discursos que de, alguma forma, levantavam a bandeira por uma causa. O “Fora Temer” pode ser ouvido algumas vezes durante o festival.

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    Calendário de eventos

    Prefeitura, governo do estado e União lançaram um calendário anual de eventos para o Rio de Janeiro. Em tempos de desunião entre os entes, a iniciativa mostra-se um sopro de esperança para reativar a economia fluminense com base na indústria do turismo.

    DESCE 

    A sexta-feira preguiçosa

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    Tears for Fears e Bon Jovi fizeram os shows mais desleixados com o público. Ambos deixaram de cantar seus maiores hits históricos – Woman in Chains e Always. Possivelmente alertado sobre o erro, John Bon Jovi reintroduziu Always em show de São Paulo no dia seguinte.

    Violência do Rio

    São quase quatro anos com os índices de criminalidade aumentando e as autoridades se estapeando em público. A guerra na favela da Rocinha acabou por revelar ainda mais a guerra de egos no Palacio.

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    Serviços

    O serviço de distribuição de comida e bebidas funcionou bem durante o Rock in Rio. O único “porém” deu-se nos dias de shows do Justin Timberlake e Guns. Com o espaço lotado, virou missão inglória comprar uma cerveja ou até mesmo usar o banheiro feminino.

     

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