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O sucesso da norueguesa Aurora, a fadinha viking do pop

Talento precoce e estrela das trilhas de animações da Disney, a norueguesa puxa uma geração de cantoras nórdicas que unem batida pop com mitologia local

Por Gabriela Caputo Atualizado em 20 jan 2022, 23h17 - Publicado em 20 jan 2022, 19h00
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  • Da janela em frente a seu piano, Aurora Aksnes tem uma vista privilegiada: árvores, montanhas, oceano. Um fiorde — de verdade — no próprio quintal. A comuna de Os, na Noruega, tem pouco mais de 20 000 habitantes e parece uma Nárnia da vida real. Foi nesse ambiente escapista que a cantora aprendeu a traduzir seus sentimentos em música. Essa gélida paisagem norueguesa se revelou inspiradora: quando tinha 11 anos, a precoce Aurora compôs o single Runaway, sua canção mais famosa, com mais de 775 milhões de reproduções na internet. Desde 2019, é conhecida por participações em trilhas da Disney — fez uma interpretação para Dumbo e se destacou em Frozen 2. Hoje, aos 25, Aurora se impõe como uma espécie de fadinha viking do pop: com seus cabelos platinados, vestes esvoaçantes e canções que fundem batidas dançantes e certo clima místico, ela é mais um desses estranhos fenômenos que fazem a cabeça da geração Z.

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    Seu terceiro álbum, The Gods We Can Touch (Os deuses que podemos tocar), com lançamento mundial previsto para esta sexta, 21, atesta a eficácia de sua alquimia musical. As baladas e faixas para pista passeiam por temáticas como a fantasia e a mitologia — desde a nórdica até as de outras tradições. Nas novas letras, Aurora parte das divindades gregas para tecer canções sobre o desejo e a moralidade. Há também divagações sobre a natureza. A cantora crê que a conexão com o meio ambiente entra nos “poros da música”. E já usou um exemplo brasileiro — ela veio ao país para festivais como o Lollapalooza — para teorizar sobre o suposto efeito mágico do clima sobre os artistas. “É como quando um lugar é quente e tropical como o Rio: você tem pessoas alegres, vívidas. A música de lá é como vinho espumante”, afirmou a uma publicação inglesa.

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    Para além do misticismo ecológico pueril, Aurora personifica uma nova e bem-sucedida linhagem na cena musical nórdica. Se nos anos 70 os suecos do Abba já demonstravam a força da região com seu pop universal, nos últimos anos esses países exportaram artistas jovens, sobretudo mulheres — como a dinamarquesa MØ e da também norueguesa Sigrid —, que adicionam alguma cor folclórica local aos ritmos eletrônicos. Hoje com 11 milhões de ouvintes mensais no Spotify, a mocinha do fiorde anda brilhando tanto quanto uma aurora boreal.

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    Publicado em VEJA de 26 de janeiro de 2022, edição nº 2773

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