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“O Oscar está evoluindo”, diz presidente da Academia de Hollywood a VEJA

David Rubin fala sobre a busca por mais diversidade e as novidades da festa que ocorre no dia 27, com exibição no Brasil pela TNT

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 mar 2022, 16h03 - Publicado em 25 mar 2022, 06h00

Este ano o Oscar chega à sua 94ª edição refletindo momentos históricos. O clássico …E o Vento Levou, por exemplo, hoje é criticado pelo modo complacente como retratou a escravidão. Como a Academia vê essa trajetória? O Oscar é a celebração do cinema — que, por sua vez, é parte da nossa evolução cultural e social. Olhando para trás, analisamos de onde viemos, onde estamos e para onde queremos ir. Garanto que o Oscar está evoluindo, assim como a indústria e as histórias que ela escolhe contar.

O Oscar enfrenta há anos uma cobrança por maior diversidade entre os indicados. Quais ações vêm sendo feitas para responder a essa demanda? A Academia tem se esforçado para ser mais inclusiva e representativa, mas ainda há muito trabalho a ser feito. O mais importante foi expandir o número de membros votantes, com um objetivo, em especial, de trazer diferentes vozes para a nossa liderança. Este ano temos o maior número de votantes da história: perto de 10 000 membros — e uma grande parte desses profissionais é de fora dos Estados Unidos.

Em 2022, a premiação vai reduzir as categorias apresentadas ao vivo e terá um prêmio via voto popular pelo Twitter. Por que essas mudanças? Assim que uma cerimônia acaba, analisamos o que precisa melhorar no ano seguinte. As mudanças deixarão a festa mais dinâmica e inclusiva. Faltava espaço para os fãs que celebram a arte do cinema conosco, por isso a categoria popular. O engajamento tem sido alto.

A pandemia mudou regras do prêmio — que passou a aceitar filmes vindos do streaming. Como vê essa nova relação? Estamos cientes de que o modo como o público consome filmes mudou. O cinema foi concebido para ser uma experiência na qual estranhos se unem numa sala escura e se entregam a uma história narrada em uma tela grande. A Academia defende essa experiência única. Mas mudanças são inevitáveis e temos de acompanhá-las.

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Outras premiações dos melhores do ano hoje são chamadas de “termômetros do Oscar”. A Academia se preocupa que esses eventos possam estragar a surpresa das estatuetas? Na verdade, o Oscar funciona como uma validação final da temporada de prêmios. A indústria quer saber o que os nossos votantes, que são profissionais do meio, pensam. Às vezes nosso resultado repete o de outras premiações, mas as surpresas são parte da dinâmica. E não temos problemas com as demais cerimônias, pois elas ajudam a manter em alta o interesse pelo cinema.

Publicado em VEJA de 30 de março de 2022, edição nº 2782

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