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Museu Van Gogh considera falso ‘caderno perdido’ do pintor

Desenhos contêm erros topográficos e foram feitos em tinta que não era usada pelo artista na época

Por Da redação
Atualizado em 15 nov 2016, 20h10 - Publicado em 15 nov 2016, 18h19
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  • Os desenhos que aparecem em um caderno atribuído ao pintor holandês Vincent Van Gogh, que será publicado na próxima quinta-feira, são reproduções, afirmou nesta terça-feira o Museu Van Gogh de Amsterdã. Especialistas da pinacoteca “examinaram o estilo, a técnica e a iconografia”, o que lhes permitiu constatar erros topográficos nas imagens e sugerir que seu autor se baseou em desenhos descoloridos de Van Gogh, informou o museu.

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    Os desenhos, que teriam sido feitos entre 1888 e 1890 no Sul da França, região onde o pintor morava na época, foram executados em tinta café, pigmento que nunca foi encontrado na obra de Van Gogh desses anos – ele usava tinta negra ou roxa que só adquiria um tom marrom ao descolorir-se com o tempo, algo que o imitador parecia ignorar.

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    Vincent van Gogh
    Os desenhos que aparecem em um caderno atribuído ao pintor holandês Vincent van Gogh, apresentado por sua editora em Paris e que será divulgado na próxima quinta-feira (Jacky Naegelen/Reuters)

    Além disso, os especialistas encontraram erros topográficos que demonstram que o autor não estava familiarizado com as cidades francesas de Arles e Saint-Rémy, onde Van Gogh morou e onde supostamente os desenhos foram feitos. A história de como o caderno foi entregue pelo artista ao casal Ginoux de Arles – que gerenciava o café e hotel onde se alojava – e como esteve desaparecido durante 60 anos também parece “altamente improvável”, acrescentaram os especialistas.

    A editora francesa Seuil apresentou nesta terça-feira o caderno como uma descoberta excepcional mais de um século depois da morte de Van Gogh, e o publicará na França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Holanda e Japão a um preço de 75 dólares. O caderno, que possui 65 desenhos distribuídos em 288 páginas, é assinado por uma das maiores especialistas da obra do pintor holandês, a canadense Bogomila Welsh-Ovcharov.

    (Com agência EFE e France-Presse)

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