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Musa engajada, H.E.R. é o maior expoente da nova música de protesto

A cantora escreveu o hino do Black Lives Matter e ganhou o Oscar com uma canção politizada

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 dez 2021, 17h38 - Publicado em 5 dez 2021, 08h00
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  • CHEIA DE ATITUDE - H.E.R.: indicada em oito categorias do próximo Grammy -
    CHEIA DE ATITUDE - H.E.R.: indicada em oito categorias do próximo Grammy – (Kevin Mazur/Getty Images)

    Quando a onda de manifestações do Black Lives Matter explodiu nos Estados Unidos, em maio de 2020, ficou evidente que a luta contra o racismo entrava em um novo capítulo no país. No embalo do movimento, não demorou a surgir uma canção capaz de simbolizar a indignação popular com o assassinato covarde de George Floyd por um policial. Aos 24 anos, filha de mãe filipina e pai negro, a cantora H.E.R. naturalmente se impôs como porta-voz dessa onda com a música I Can’t Breathe — frase dita por Floyd antes de morrer. A letra de seu hit do R&B fala do episódio com emoção: “Não consigo respirar / Você está tirando minha vida / Não consigo respirar / Alguém vai lutar por mim?”.

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    Entoada pelos manifestantes, a canção rendeu à artista o Grammy de música do ano de 2020. Nos meses seguintes, H.E.R. cravou seu nome como nova estrela do pop ao ganhar o Oscar de melhor canção original pela também politizada Fight for You, do filme Judas e o Messias Negro. A coroação definitiva — e prova de que seu sucesso não era só fogo de palha — veio algumas semanas atrás, quando se tornou, ao lado do furacão Doja Cat, a artista feminina com mais indicações ao Grammy de 2022, concorrendo em oito categorias.

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    Nascida em Vallejo, na Califórnia, a artista de 24 anos tenta a sorte na música desde a infância. Mas sua carreira só decolou, curiosamente, quando trocou o nome de batismo, Gabriella Wilson, pelo acrônimo H.E.R. — abreviatura para a frase Having Everything Revealed (“Tendo Tudo Revelado”, em português). Com a sigla, a moça busca enfatizar quanto seria transparente e “verdadeira”, além de expor seu desejo de separar a vida pessoal da música. O nome não deixa de ser uma forma de engajamento — atitude que H.E.R. vem abraçando com mais vigor que qualquer outra artista de sucesso hoje.

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    Assim, ela renova um nicho tradicional. Surgido nos anos 1940 da mistura do jazz com os corais gospels, o rhythm & blues se transformou no gênero por excelência da música de protesto negra nos anos 1970, com o antológico What’s Going On, de Marvin Gaye. H.E.R. agora adiciona a batida do hip-hop às letras politizadas. Eis uma musa que não foge da luta.

    Publicado em VEJA de 8 de dezembro de 2021, edição nº 2767

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