Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Morre o poeta Ferreira Gullar

Criador do neoconcretismo, o maranhense faleceu em hospital do Rio, de causa ainda não divulgada

Por Da redação
Atualizado em 4 dez 2016, 15h02 - Publicado em 4 dez 2016, 12h07
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Morreu hoje o poeta, ensaísta, crítico de arte, dramaturgo e tradutor maranhense Ferreira Gullar, aos 86 anos. O escritor estava internado no Hospital Copa D’Or, na zona sul do Rio. A causa da morte ainda não foi confirmada.

    Publicidade

    Ferreira Gullar assumiu ao longa da vida uma extensa lista de papéis na literatura. Quarto dos onze filhos do casal Newton Ferreira e Alzira Ribeiro Goulart, ele nasceu José Ribamar Ferreira no dia 10 de setembro de 1930 em São Luiz, no Maranhão. Na década de 1950, mudou-se para o Rio, onde, em 1956, participou da exposição concretista que é considerada marco do início da poesia concreta. Três anos depois, realizou feito que lhe consagrou: criou, ao lado dos colegas Lígia Clark e Hélio Oiticica, o neoconcretismo, estilo que valoriza a expressão e a subjetividade em oposição ao concretismo ortodoxo.

    Publicidade

    Militante do Partido Comunista, exilou-se nos anos 70, época da ditadura militar, e viveu na União Soviética, na Argentina e Chile. Em 1977, de volta ao país, foi preso, no Rio. Após 72 horas de interrogatório, Gullar foi libertado graças à intervenção de amigos com as autoridades do regime. Depois disso, retornou às atividades de critico, escritor e jornalista.

    Coleciona uma extensa lista de premiações. Em 2014, elegeu-se para a Academia Brasileira de Letras, ocupando a vaga deixada pelo jornalista Ivan Junqueira. Doze anos antes, foi indicado por nove professores dos Estados Unidos, do Brasil e de Portugal para o Prêmio Nobel de Literatura (sem sucesso). Saiu vitorioso, em 2007, no Prêmio Jabuti, com seu Resmungos, na categoria melhor livro de ficção – em 2011, ainda faturaria outro Jabuti por sua obra de poesia Em alguma parte alguma. Três anos depois, levou o Prêmio Camões, o mais importante de língua portuguesa.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.