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Morre o escritor Rubem Fonseca, aos 94 anos

Popular cronista mineiro usou sua experiência como policial em histórias que fizeram da ficção criminal brasileira coisa de gente grande

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 abr 2020, 13h53 - Publicado em 15 abr 2020, 14h59
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  • Rubem Fonseca, um dos mais aclamados escritores do Brasil, morreu nesta quarta-feira, 15. Ele sofreu um infarto em seu apartamento, no Leblon. Foi levado ao hospital, mas não resistiu. Fonseca completaria 95 anos no próximo mês.

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    Autor de livros como Feliz Ano Novo (1975) e Agosto (1990), o cronista de Juiz de Fora, Minas Gerais, deixou uma ampla obra que retratou o melhor e o pior do país – um estilo cru e telegráfico que chegou a ser apelidado de “realismo feroz”. Formado em direito, trabalhou como policial nos anos 1950 e passou a se aventurar na literatura na década seguinte, acompanhando uma renovação da literatura nacional, aliado à sua experiência com o cotidiano das ruas e do crime.

    Seus primeiros escritos são contos sociais, produção marcada por Os Prisioneiros (1963) e A Coleira do Cão (1965). O primeiro romance veio em 1973, O Caso Morel, e o segundo, A Grande Arte (1983), lhe rendeu o prêmio Jabuti. Além da produção literária, Fonseca também assinou roteiros adaptados de suas obras. Pelo filme Stelinha (1990), recebeu o Kikito de Ouro no Festival de Gramado. As histórias de seu personagem mais conhecido, o detetive Mandrake, foram transformadas em série pela HBO, exibida entre 2005 e 2007.

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