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Lilia Schwarcz é eleita imortal da Academia Brasileira de Letras

Historiadora e antropóloga vai assumir a cadeira de número 9 do órgão, antes ocupada por Alberto da Costa e Silva

Por Amanda Capuano Atualizado em 8 Maio 2024, 12h34 - Publicado em 7 mar 2024, 18h15
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  • A antropóloga e historiadora Lilia Schwarcz foi eleita para a Academia Brasileira de Letras (ABL) nesta quinta-feira, 7, e vai assumir a cadeira de número 9 do órgão, anteriormente ocupada pelo também historiador Alberto da Costa e Silva, morto em 2023. De acordo com a instituição, Lilia foi eleita com 24 dos 38 votos possíveis. Seu concorrente, o escritor Edgard Telles Ribeiro, teve 12 votos, e houve duas abstenções. Nas redes sociais, a ABL descreveu sua nova ocupante como dona de uma trajetória acadêmica e intelectual “marcada por uma profunda dedicação ao estudo da cultura e da história do Brasil, com ênfase especial nas relações raciais, na identidade nacional e na memória coletiva.”

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    Em uma publicação no Instagram, Lilia se disse honrada com a eleição e discorreu sobre sua relação com Alberto da Costa e Silva, ex-ocupante de sua cadeira. Os dois haviam se conhecido em 1995, em uma recepção ao escritor José Saramago por ocasião do prêmio Camões, e o historiador virou uma espécie de mentor desde então. “Alberto virou meu conselheiro, meu braço direito e esquerdo, meu incentivador mais bondoso e também um crítico severo. Compartilhamos artigos, livros, coleções, entrevista e uma vida de trocas intelectuais e afetivas”, escreveu ela,  complementando que costumava falar com o seu antecessor toda semana e que o visitava com frequência. “Alberto era uma pessoa justa, bondosa, generosa, um intelectual de mão cheia. Espero honrar e seguir as diretrizes que ele deixou na ABL. Sinto tanta falta dele sempre, e ainda mais nesse dia. Mas me oriento pelas lições que ele deixou e assim sigo em frente”, finaliza o texto.

    Nascida em São Paulo, em 1957, Lilia Katri Moritz Schwarcz se formou em história na USP, onde também concluiu um doutorado em antropologia social e hoje é professora titular. A imortal da academia das letras também é fundadora da editora Companhia das Letras, que criou junto com o marido, Luiz Schwarcz. Entre os livros escritos por ela destacam-se obras como Raça e Diversidade, Sobre o Autoritarismo Brasileiro: uma breve história de cinco séculos, e As Barbas do Imperador, livro sobre a vida de Dom Pedro II que lhe rendeu um Prêmio Jabuti de Livro do Ano na categoria não-ficção, em 1999.


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