Joseph Fiennes defende escalação para viver Michael Jackson: ‘É apenas uma sátira’

O ator Joseph Fiennes defendeu nesta quinta-feira, em Roma, sua decisão de interpretar o cantor Michael Jackson no programa Elizabeth, Michael e Brandon, para a televisão britânica. Durante entrevista sobre seu próximo filme, Risen, dirigido por Kevin Reynolds, à Agência France-Presse, ele afirmou ter ficado “surpreso” ao ser escolhido para fazer o personagem, mas disse que não hesitou em assumir “um papel tão magnífico”.

O fato de um ator branco ter sido selecionado para encarnar um negro provocou grande repercussão, com várias críticas aos produtores, na esteira da controvérsia sobre a ausência de atores negros indicados ao Oscar. Para Fiennes, porém, as críticas à sua escalação são descabidas porque a produção é “apenas uma sátira de 20 minutos de duração”.

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Fiennes, conhecido por sua atuação em Shakespeare Apaixonado e Elizabeth, interpretará o cantor, morto em 2009, na produção do canal pago britânico Sky Arts. A trama gira em torno de uma viagem que Jackson, Elizabeth Taylor e Marlon Brando teriam feito em 2001, quando, com medo de voar por causa dos atentados de 11 de setembro, os três foram de carro de Nova York até Los Angeles. A história foi contada em um artigo da revista Vanity Fair em 2011, mas acabou ganhando status de lenda urbana, uma vez que sua autenticidade nunca foi confirmada.

(Da redação com agência France-Presse)