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John Prine, lenda da música country e folk americana, morreu nesta terça-feira, 7, aos 73 anos, vítima de complicações causadas pela Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. O compositor estava internado desde o dia 26 de março, em um centro médico de Nashville, no Tennessee, Estados Unidos.
Nascido em 1946, em Maywood, Illinois, Prine lançou seu primeiro disco em 1971, parte de um movimento de renovação do folk americano. Até então, ele era relativamente desconhecido e foi descoberto em um pequeno clube de Chicago por Kris Kristofferson. “Ele era diferente de tudo que eu já tinha ouvido antes”, afirmou Kristofferson certa vez.
Habilidoso compositor, ele popularizou letras em tom de crônicas cotidianas, usando humor para falar sobre a vida, o amor e dilemas sociais. Sua voz jovial ganhou ficou mais grave após um tratamento de câncer feito em 1998.
Nos anos 1980, lançou sua própria gravadora, Oh Boy Records. Em 1991 ganhou o primeiro Grammy, na categoria de melhor álbum folclórico contemporâneo por The Missing Years. O segundo Grammy veio em 2005 por Fair and Square. Em 2019, a Academia que concede o prêmio o homenageou com um troféu pela conjunto da obra.
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Em 2019, Prine entrou para o Songwriters Hall of Fame, que elenca os melhores compositores da indústria musical. Foi citado como inspiração até por cantores que vieram antes dele, como Johnny Cash e Bob Dylan. Cash afirmou que ouvia Prine quando buscava iluminação para escrever. Enquanto Dylan dizia que Prine era um dos melhores compositores da história.
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