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García Lorca foi morto pela ditadura de Franco, comprova documento

Relatório de 1965 afirma que poeta espanhol foi assassinado por ordem oficial do governo franquista

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2024, 05h13 - Publicado em 24 abr 2015, 18h01
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  • Federico García Lorca, poeta e dramaturgo espanhol, foi morto na cidade de Granada, Espanha, em 1936, por ordem de oficiais da ditadura do General Francisco Franco. A informação foi confirmada por documentos de 1965 obtidos pelo jornal britânico The Guardian. O escritor é uma das mais conhecidas vítimas da Guerra Civil espanhola, que matou mais de 1 milhão de pessoas.

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    Até então, acreditava-se que o autor de A Casa de Bernarda Alba (1933) e Bodas de Sangue (1936) havia sido executado por um esquadrão de fuzilamento ligado ao regime, mas sem conexão direta com oficiais do General Franco.

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    Em agosto de 1936, apenas um mês após a guerra civil ter estourado, oficiais invadiram a casa onde García Lorca se escondia em Granada. Prenderam-no e o levaram de carro para uma área conhecida como Fuente Grande. De acordo com os documentos escritos pela polícia, ele foi “imediatamente executado após ter confessado, e enterrado neste local, em uma cova rasa”. Nada foi escrito sobre o que ele teria confessado.

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    A publicação dos documentos é resultado de um pedido feito em junho de 1965 pela autora francesa Marcelle Auclair, que pedia informações sobre a morte de García Lorca, seu amigo. A requisição passou por diversos ministros, que debateram o caso, até que foi encomendado à polícia de Granada um relatório sobre o caso, 29 anos depois do ocorrido.

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    Os documentos indicam que García Lorca era descrito como “socialista e maçom, que participava de práticas homossexuais e anormais”. Desde 2009, arqueólogos e legistas tentam encontrar o local onde ele foi enterrado, mas ainda não conseguiram. Quando vivo, Franco negou as denúncias de envolvimento do seu regime com a morte de García Lorca: “O escritor morreu ao se misturar com os rebeldes, acidentes comuns em guerra”.

    Ao jornal espanhol El País, Ian Gibson, biógrafo do poeta, afirmou: “Os documentos mostram que não foi uma morte de rua, ele foi preso pelo governo e morto. Eles mesmos dizem isso”.

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