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Fátima Bernardes responde se salvaria o policial ou o traficante

Apresentadora foi alvo de críticas após promover enquete sobre ética médica

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h17 - Publicado em 22 nov 2016, 14h35
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  • Depois da polêmica pesquisa realizada no programa Encontro na última semana, Fátima Bernardes resolveu se explicar ao vivo no programa desta terça-feira, e disse que, pessoalmente, iria socorrer um policial em um caso de emergência. A enquete questionava os convidados do programa sobre quem eles salvariam primeiro: um policial levemente ferido ou um traficante em estado grave.

    Após o programa, muitos internautas saíram em defesa dos policiais e foi criada inclusive a hashtag #EuEscolhoPoliciais. No programa desta terça, a apresentadora explicou sua posição. “(O programa) Sempre vai estar ao lado da polícia, que trabalha legalmente. No dia eu nem dei opinião, mas eu, Fátima, certamente iria socorrer o policial, mas eu não sou médica, eu poderia fazer isso. Certamente escolheria quem está ao lado da lei para ser tratado. Um traficante tem direito a um advogado, e nem por isso vamos atacar o advogado por defendê-lo, nem atacar um médico que, por questões profissionais, optou por tratar quem estava em maior risco de vida. A questão era essa”, completou.

    Ela continuou se posicionando e revelou qual era o objetivo do Encontro ao abordar essa questão. “Não houve escolha pelo tráfico em detrimento do trabalho policial. A nossa discussão girou em torno da questão ética. O que me surpreendeu muito na repercussão das redes é como se o programa tivesse feito uma opção pelo traficante, e não pela polícia”, disse.

    Entre os convidados do programa estavam o médico Fernando Gomes Pinto, consultor recorrente da atração,  que falou sobre o juramento profissional e a ética do médico, que busca atender qualquer paciente independentemente de quem ele seja. No sofá do Encontro também estava o major Ivan Blaz, porta-voz da PM do Rio de Janeiro, que comentou a polêmica. “A enquete trata de um dilema específico da área médica, que não é nenhuma novidade. De acordo com a ética médica, não há o que discutir. É importante que venhamos esclarecer isso, nós temos aqui quase 1 milhão de agentes de segurança que se sentiram ofendidos”, declarou o policial.

    A explicação completa de Fátima Bernardes pode ser vista no site do Encontro.

    (Com Estadão Conteúdo)

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