Editora Afluente traz a expressão da cultura brasileira para a ArtRio
Com proposta de valorizar artistas do Brasil, nova editora leva 25 livros à ArtRio, com destaque para publicações sobre os povos originários
Eles juntaram suas forças, experiências e a paixão pela arte brasileira para criar a Afluente, aberta em março. O prestigiado editor Julius Wiedemann e o artista e produtor William Baglione estão focados em fazer livros de arte em grande escala. “Queremos lançar um por semana”, destaca Julius, que foi editor sênior da Taschen por 23 anos e ainda está desenvolvendo projetos com a editora.
Com papel sustentável, uma super-impressora (a Índigo, da HP, usada para as provas de cor da Taschen) e a intenção de dividir com os artistas e produtores o valor de capa de uma forma mais equilibrada, a ideia é ter um volume grande de publicações de alta qualidade. “Queremos ser a primeira editora multinacional do país”, afirma Julius. “E levar as obras para as principais livrarias do mundo.”
De acordo com eles, os livros poderão ser confeccionados com maior agilidade e custos mais baixos. “Vamos derrubar a ideia de que é preciso vender o carro para fazer um livro”, afirma. “E imprimir conforme a demanda. De um exemplar a 500, por exemplo, custará o mesmo valor.”
Os dois editores e curadores trazem na bagagem trinta anos de experiência profissional e estão com sede de contar boas histórias. Pela formação de ambos ser muito ligada às artes visuais e ao design, os livros têm como princípio a beleza e o encantamento aos olhos, mas, também, a preocupação com o conteúdo. “Podemos fazer tudo. Só não podemos fazer qualquer coisa”, brinca Baglione.
A dupla está se programando para, até o fim do ano, ter 40 títulos lançados. A próxima parada deve ser a Miami Basel. “Somos apaixonados pela arte, pela cultura brasileira e por papel”, acrescenta Baglione. Por hora, a Afluente não tem nenhum e-book.
Leia mais sobre a Afluente em https://www.afluente.art e @afluente.art