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Diretoras de TV pedem cotas de gênero em Hollywood

Mulheres representam metade da população americana, mas apenas 10% dos responsáveis por filmes e séries

Por Da redação
Atualizado em 10 ago 2017, 15h18 - Publicado em 10 ago 2017, 15h11
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  • Produtoras e diretoras de séries como American Horror Story, The Americans e Scandal pediram cotas de gênero para conseguir maior diversidade em Hollywood, onde as mulheres raramente se encontram atrás das câmeras. “Não quero ter que chegar a dizer que fui contratada por ser mulher, mas talvez neste momento haja a necessidade de cotas”, disse Maggie Kiley (de Scream QueensAmerican Horror Story) durante uma coletiva organizada na quarta-feira pela emissora FX no encontro da Television Critics Association (TCA).

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    De acordo com o último relatório anual sobre a diversidade em Hollywood elaborado pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (Ucla), as minorias representam 40% da população americana, mas são somente 10% dos produtores de filmes, ou séries. O mesmo acontece com as mulheres, que representam metade da população do país e apenas 10% dos que estão por trás das câmeras.

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    As diretoras reunidas no painel da FX contaram que têm de superar inúmeros obstáculos para conseguir comandar uma produção. “Não somos iniciantes. Apenas precisamos que nos deem uma oportunidade”, disse Rachel Goldberg em uma mesa-redonda que reuniu sete mulheres cineastas. Ela aproveitou para elogiar o produtor de séries da FX Ryan Murphy. “Ele me confiou um episódio de American Horror Story e mudou a minha vida.”

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    Em 2016, Murphy e a FX lançaram a Half Initiative, com o objetivo de conseguir que pelo menos metade dos produtores do canal seja de mulheres ou de minorias. Desde então, o número de mulheres diretoras na emissora passou de 12%, em 2015, para 51%, em 2016.

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    As cotas são “necessárias para que as mulheres possam obter um primeiro emprego como produtoras e também para mudar as mentalidades”, considerou Meera Menon, que acaba de gravar um episódio de Snowfall, série sobre a epidemia de crack em Los Angeles.

    (Com agência France-Presse)

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