Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Dado Villa-Lobos sobre filho de Renato Russo: “Caso de psiquiatra”

Aos 55 anos, o guitarrista da banda Legião Urbana dispara contra Giuliano Manfredini, com quem briga no STJ para poder usar o nome do grupo

Por Cássio Bruno Atualizado em 4 jun 2024, 13h54 - Publicado em 7 Maio 2021, 06h00

O abaixo-assinado que circula na internet pedindo apoio para que o senhor e Marcelo Bonfá possam usar a marca Legião Urbana é uma tentativa de sensibilizar o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que analisa o caso? Sim, mas também queremos deixar claro ao público o absurdo que está em curso. Fizemos parte de uma banda com Renato Russo lá atrás, nos anos 80, e agora só o que desejamos é celebrar os quatro primeiros discos, o que começamos em 2015, três décadas depois do princípio de tudo. O abaixo-assinado, na verdade, partiu de fãs e ganhou vulto com a adesão de milhares de pessoas, incluindo vários artistas.

A relatora do caso no STJ se manifestou a favor de Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, que briga para que vocês não adotem mais o nome Legião. Quais as chances de reverter isso? O voto da relatora foi um balde de água fria. Em 2015, obtivemos na Justiça do Rio autorização para usar o nome Legião Urbana, mas o Giuliano encontrou uma brecha jurídica para tentar derrubar a sentença e, agora, nos vemos enredados nessa situação. O julgamento no STJ segue empatado. Espero que prevaleça o bom senso.

Por que decidiram resgatar a banda depois de tanto tempo? A ideia era só fazer a turnê dos quatro discos mesmo, para manter viva a memória de um grupo que foi tão relevante na cena musical brasileira. Nunca pensamos em voltar com o Legião.

Caso sejam derrotados no STJ, têm algum plano juntos? Só subo com o Bonfá no palco para tocar Legião. Se perder, mudo meu nome artístico e enterro esse capítulo.

Continua após a publicidade

Não é possível um acordo amigável com Giuliano? Sempre estivemos abertos a um acordo e nem no tribunal ele apareceu para expor o seu lado. Já me ocorreu: será que é uma vingança pessoal dele contra o pai? Giuliano precisa de amor. Seria o caso de um psiquiatra. Sua vida econômica está resolvida. O Renato gera muito dinheiro em direitos autorais.

A pedido de Giuliano, a polícia apreendeu material antigo da banda que pertence à gravadora Universal Music — outro foco de briga. Afinal, há algo de inédito ali? Essa operação policial é uma loucura. A nossa vida estava dentro daqueles estúdios e foi entregue ao Giuliano. Existem, sim, versões inéditas de músicas, como Renato cantando Fábrica em inglês, e experimentos e sobras de estúdio. Queríamos lançar um álbum, mas, sem a autorização do herdeiro, o projeto não sairá da gaveta.

Publicado em VEJA de 12 de maio de 2021, edição nº 2737

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.