Coldplay encerra sexto dia do Rock in Rio IV com bom show
Dispostos e bem recebidos, banda britânica faz a melhor apresentação da noite
A banda britânica Coldplay fez o último e melhor show do 6º dia de Rock in Rio. Dispostos e bem recebidos pelo público, que cantou alguns dos grandes sucessos da carreira do grupo a plenos pulmões, os músicos abriram a apresentação de quase duas horas com a instrumental Mylo Xyloto, que dá nome ao novo disco, seguida de Hurts Like Heaven e Yellow, canção do primeiro álbum.
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Revelado no fim dos anos 1990 como uma banda de rock alternativo, o Coldplay tomou, ao longo dos últimos anos, forma de uma banda de arena, ancorada em canções de arranjos grandiosos. Somaram a isso efeitos visuais como balões gigantes, laser, fogos e borboletas atiradas por canhões que, no show deste sábado, acompanharam músicas como In My Place e Yellow. Esses elementos contribuem para que o show se disponha também para a apreciação visual capaz de conquistar a plateia com facilidade.
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Com uma carta vasta de canções executadas à exaustão nas rádios desde o começo dos anos 2000, como The Scientist, God Put a Smile Upon Your Face (esta apresentada em uma versão mais pesada que a originalmente gravada), Politik e Clocks, do segundo disco A Rush Of Blood To The Head, além de Fix You e Violet Hill, dos dois últimos lançamentos, a banda também apresentou músicas do novo disco, a ser lançado em breve, donde se destacou Charlie Brown, o segundo single.
Três outros momentos marcaram o concerto: quando Chris Martin improvisou o coro de Mas Que Nada, composição de Jorge Ben Jor, ao fim da música Lost!; mais adiante, um trecho de Rehab, da cantora Amy Winehouse, morta em julho deste ano; e quando a plateia fez coro à banda em Viva La Vida, canção tema do disco Viva la Vida or Death and All His Friends, de 2008.
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Com exceção da reação pálida dos fãs às (ainda) músicas pouco conhecidas do novo disco, a temperatura da plateia se manteve alta, tornando o conjunto do show arrojado. Ao voltar ao palco para as três músicas que encerraram o show (Clocks, Fix You e Every Teardrop is a Waterfall), o vocalista Chris Martin, também conhecido por seu ativismo político, exibia uma camiseta com os dizeres “Rio, eu amo, eu cuido”, tema de um projeto social na cidade.
Em notas relacionadas, houve falhas no som das torres que ficam entre o público. O que contribuiu negativamente para o espetáculo, sem, no entanto, tirar o brilho do bom show realizado pela banda.
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