Ana Zita Klein não se cansa de inovar. Em 2002, quando abriu a padaria, apostou na fermentação natural, até então pouco disseminada na cidade. Quinze anos depois, suas atenções se voltam ao tradicional pão francês (R$ 26,00 o quilo). Ela prepara a receita sem aditivos ou misturas prontas. “É só farinha, água, sal, fermento biológico e longos descansos”, orgulha-se. Até outubro, a engenheira de alimentos promete lançar uma linha de pães e baguetes pré-assados e resfriados para que o cliente os finalize em casa no forno quente. Junto com as novidades, continuam a fazer sucesso na vitrine de múltiplas influências massas de estilo americano, caso do cinnamon roll (R$ 11,00), clássicos franceses, como o pain au chocolat (R$ 11,00), e pedidas de acento germânico, a exemplo do doce kouglof (R$ 13,50), de amêndoas, passas e cerejas. “Ofereço receitas de casa e do mundo”, explica Ana, que se inspirou na cozinha da avó para elaborar o macio pão de aipim, que vem com geleia de morango e nata fresca (R$ 11,00). A pedida é boa companhia para quem deseja bebericar um cortado (R$ 7,00) nas mesinhas ao ar livre enquadradas pelos jacarandás da rua.
Rua Dinarte Ribeiro, 56, Moinhos de Vento, (51) 3346-7164 (92 lugares). 8h/20h45 (dom. a partir das 9h; fecha ter.). Aberto em 2002.
2º Lugar – Padarie – ENCERROU ATIVIDADES EM 18.8.2017
3º Lugar – Alban Rossollin
A decoração de inspiração provençal e a leveza da massa das quiches dão pistas da origem francesa do chef Alban Rossollin, que se formou no seu país natal antes de aportar em Porto Alegre. As baguetes (R$ 8,00 a unidade) e os croissants (R$ 5,00) fazem sucesso. Há ainda tartelettes de chocolate, morango ou limão (R$ 14,00 a R$ 16,00). Para um café da manhã sem pressa, os clientes acomodam-se na mesa coletiva e pedem a cesta de pães com geleia, manteiga, mel e frios (R$ 26,00 para dois).
Rua Coronel Bordini, 232, Auxiliadora, (51) 3333-5577 (30 lugares). 9h/19h30 (sáb. e dom. a partir das 8h; dom. até as 12h; fecha seg.). Aberto em 2016.
VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
Moody’s melhora perspectiva para Brasil, o duro recado do Fed e entrevista com Luis Otávio LealA agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazem parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
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