As bolas cantadas (e surpresas) dos livros mais vendidos de 2023
De Colleen Hoover a Rita Lee, passando por devocional evangélico e clássico infantojuvenil, confira os destaques do levantamento anual feito por VEJA
Pelo segundo ano consecutivo, a americana Colleen Hoover foi a autora que mais vendeu livros no Brasil: no ranking de 2023 de VEJA, ela ocupa quatro entre os dez lugares de ficção e um em infantojuvenil. Houve uma ligeira queda: se no ano passado ultrapassou 1,2 milhão de cópias vendidas, neste ano a autora computou cerca de 915 000 exemplares no universo de livrarias pesquisadas por VEJA. Mas pelo jeito seu fôlego não se esgotará tão cedo: em breve, o carro-chefe de Colleen, É Assim que Acaba (2018), vai ganhar adaptação no cinema. Fenômeno entre jovens leitores do TikTok, a autora conquistou seu público ao abordar temas difíceis, como violência doméstica e luto, narrados com simplicidade. Se até aí sem surpresas, houve uma troca de guarda relevante em não ficção: Clarissa Pinkola Estés caiu do topo após três anos com o feminista Mulheres que Correm com os Lobos, dando lugar à roqueira Rita Lee. Pouco antes de morrer, em maio de 2023, a cantora lançou sua segunda autobiografia, em que narra a vida com câncer no pulmão. A obra anterior, de 2016, também voltou ao ranking com a comoção de sua morte. Já no filão da autoajuda, o americano Napoleon Hill, que liderava a categoria havia três anos com o clássico motivacional Mais Esperto que o Diabo, perdeu a vez para o devocional evangélico Café com Deus Pai, do pastor Júnior Rostirola. Na seara infantojuvenil, por fim, um vencedor que nunca sai de moda: O Pequeno Príncipe, do francês Antoine de Saint-Exupéry.
Publicado em VEJA de 5 de janeiro de 2024, edição nº 2874
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