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As armas de Sabrina Carpenter para se impor como a pequena notável do pop

Estrelinha em ascensão nas paradas musicais, a americana coloca em voga uma corajosa dose de autoironia que andava em falta

Por Mariana Carneiro 20 jul 2024, 08h00
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  • Em 2009, quando tinha 10 anos, a americana Sabrina Carpenter já despontava como promessa musical: ela ficou em terceiro lugar num concurso promovido pela cantora Miley Cyrus, que estava em busca da próxima revelação infantojuvenil. Embora mais nova que as outras participantes, a menina exibiu uma voz doce e um jeito soltinho difíceis de ignorar. Não deu outra: após a competição, assinou contrato com uma gravadora e fez pontas como atriz, até entrar para o elenco de Garota Conhece o Mundo, seriado do Disney Channel. De lá para cá, evoluiu não só em seu trabalho: tornou-se uma bela loira com estampa de pinup clássica. Chama atenção, sobretudo, por ser uma estrela capaz de rir, inclusive de si mesma: batizou seu sexto álbum, que sai em agosto, de Short n’ Sweet — expressão em inglês equivalente ao nosso “curta e grossa”, uma brincadeira com sua baixa estatura.

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    Com apenas 1,51 metro de altura, Sabrina rapidamente se firma no topo do mundo pop. As duas canções já lançadas do disco, Espresso e Please Please Please, alcançaram o primeiro lugar entre as mais ouvidas do Spotify e não saem dos ouvidos da geração Z. A razão de seu apelo é que ela se posiciona de modo curioso na cena musical. Enquanto cantoras como Billie Eilish celebram a diversidade e a onipresente Taylor Swift encampa com seriedade o papel de porta-voz das dores femininas, Sabrina põe em cena uma irreverência que andava em falta. Até ao falar de seus problemas: hoje aos 25, ela canta sobre os dramas da vida adulta — como relacionamentos frustrados e homens tóxicos — sem se levar tanto a sério. “Aqueles momentos em que sou apenas uma garota com muito desejo são tão reais quanto as horas em que estou com o coração partido e me sinto infeliz”, disse recentemente à revista Rolling Stone.

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    O temperinho picante que ela traz às paradas também é providencial. Trata de temas sexuais sem pudor e recheia suas músicas de versos de duplo sentido. Quando veio ao Rio, em 2023, para abrir os megashows de Taylor, cantou: “Ele está me bebendo como uma caipirinha / Como me excitar, garoto, eu posso te ensinar / Meu novo nome é Ipanema-Brina”. Os versinhos atrevidos viralizaram no Tik­Tok. “O humor é uma parte curativa da minha vida”, já declarou. A fama não veio isenta de polêmicas. Em 2021, ela foi apontada como pivô da separação de Olivia Rodrigo e Joshua Bassett, também ex-atores da Disney. Na canção Drivers License, fenômeno na internet, Olivia desabafa sobre um ex-namorado que a deixou por uma mulher loira e mais velha — que os fãs não tardaram a identificar como Sabrina. “Talvez ‘loira’ fosse a única rima”, respondeu a cantora, debochada, na música Skin. A pequena notável perde a amiga — mas não a piada.

    Publicado em VEJA de 19 de julho de 2024, edição nº 2902

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