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7 documentários mais incríveis que a ficção para ver na Netflix

Produções investigam, entre outras coisas, a dura rotina de animais em parques aquáticos e a vida de mais de 2.000 pessoas ao redor do mundo

Por Ana Carolina Avólio Atualizado em 26 dez 2018, 12h42 - Publicado em 25 dez 2018, 23h08
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  • Às vezes, a vida real pode ser mais impressionante do que a ficção. É o que mostram os sete documentários, todos disponíveis na Netflix, da lista abaixo, que contam desde a história de uma adolescente acusada de matar a colega de quarto, passando por gigantescos vulcões ao redor do mundo, até pessoas que decidiram viver com o mínimo possível. Confira:

     

    Visita ao Inferno (2016)

    Com uma trilha sonora hipnotizante, a imponência dos vulcões é explorada pelo cineasta Werner Herzog e pelo vulcanólogo Clive Oppenheimer. Mais do que um simples passeio por países que vão da Coreia do Norte à Islândia, a produção é um convite à reflexão sobre a intensidade da natureza e as mudanças na relação do homem com o mundo místico.


    Quincy (2018)

    A figura de Quincy Jones, um dos maiores nomes da indústria musical, é retratada neste documentário codirigido por sua filha, Rashida Jones. Com uma mistura de gloriosos momentos do passado e as dificuldades enfrentadas pelo produtor, atualmente com 85 anos, a produção revela o aspecto mais humano possível por trás da lenda, responsável por produzir o álbum mais vendido do mundo, Thriller, de Michael Jackson. 

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    Blackfish – Fúria Animal (2013)

    Para o público, espetáculos de parques aquáticos como SeaWorld, nos Estados Unidos, podem parecer naturais e uma forma de admirar a natureza. No entanto, um fato depõe contra essa premissa: o assassinato da treinadora Dawn Bracheau por Tilikum, a baleia-orca que ela treinava e com quem mantinha uma relação de “amizade”. A tragédia é o ponto inicial para o documentário de Gabriela Cowperwaithe, que mostra como a vida dos animais em seus cativeiros é cruel e estressante.


    Humano – Uma Viagem pela Vida (2015)

    À primeira vista, a diversidade visual salta aos olhos do telespectador – afinal, foram mais de 2.000 entrevistados pelo diretor Yann Arthus-Bertrand. O documentário retrata pessoas de diferentes etnias, gêneros, idades e crenças compartilhando suas experiências sobre pobreza, guerra, imigração, intolerância, preconceito e homofobia. O individualismo criado a partir das cenas, nas quais cada um narra sua história, se confunde com a universalidade dos relatos mencionados, com um lembrete: apesar de sermos diferentes, já passamos por situações semelhantes.

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    Amanda Knox (2016)

    “Ou sou uma psicopata em pele de cordeiro, ou sou como você”, disse Amanda Knox sobre o crime do qual foi acusada em 2007. De acordo com a polícia italiana, ela e seu namorado foram responsáveis pela morte da britânica Meredith Kercher, colega de casa de Amanda. O assassinato, que não foi esclarecido pelos peritos, ganhou versões cada vez mais mirabolantes pela imprensa – álcool, drogas, vingança e jogos sexuais foram citados. O casal foi condenado, mas acabou absolvido em 2015, por falta de evidências. O filme de Rod Blackhurst e Brian McGinn dá voz à dupla acusada e mostra cenas inéditas sobre a investigação.

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    Gaga – Amor pela Dança (2015)

    A vida e a dança do coreógrafo israelita Ohad Naharin estão profundamente entrelaçadas e não poderia ser diferente no documentário de Tomer Heymann. O ponto alto da produção está na exploração da relação entre a dança de Naharin e a liberdade que ele tanto almeja – o que o faz abandonar companhias importantes em Nova York, por exemplo. A produção também trata da criação, pelo coreógrafo, da linguagem Gaga: uma maneira de estimular os bailarinos a se movimentarem de seu próprio modo, reconectando-se com o seu eu.


    Minimalism: A Documentary About the Important Things (2015)

    Centenas de pessoas se empurrando para conseguir uma televisão maior por um preço menor, a ansiedade por descobrir o mais novo smartphone do mercado, o medo de não conseguir comprar o carro do ano. Cenas comuns que mostram como o consumismo se tornou o maestro da vida moderna, uma eterna confusão entre o “ser” e “ter”. Esse é o ponto de partida do documentário de Matt D’Avella, que acompanha pessoas que se libertaram de suas posses e decidiram redescobrir a vida sob uma perspectiva mais simples e menos material.

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