Ranking elege as piores bebidas brasileiras; veja lista
Cajuína, caipiroska e quentão foram citadas como algumas das que menos agradaram os votantes, apesar das altas notas registradas na plataforma

O TasteAtlas, site culinário cujo objetivo, supostamente, é “promover excelentes comidas locais, inspirar orgulho por pratos tradicionais e despertar a curiosidade sobre alimentos que você ainda não experimentou”, acaba de lançar uma lista das piores bebidas brasileiras. Entre os drinks escolhidos estão patrimônios nacionais, como a Cajuína e a Cachaça.
A votação é feita pelos usuários da plataforma, em um sistema que ignora as votações de robôs, nacionalistas ou patriotas locais. Apesar disso, seis das sete bebidas listadas tiveram notas que variaram de 3,7 a 3,9, em uma escala que vai de 0 a 5. Ou seja, não são “as piores” bebidas do Brasil, mas apenas aquelas que tiveram as notas mais baixas – e fica claro que a média brasileira é bem alta. No ranking do site, por exemplo, a caipirinha e o rabo de galo, clássico coquetel nacional, tiveram notas melhores. Outros, como o Macunaíma, criação do bartender Arnaldo Hirai que leva cachaça, limão e fernet, não receberam notas suficientes.
A nova lista foi divulgada poucos dias depois de lançarem o ranking dos dez piores pratos nacionais, que elegeu, entre outros, o casadinho, o mocotó e o cuscuz paulista. O site declara que “o TasteAtlas Rankings não deve ser visto como o resultado final sobre alimentação”. Nós concordamos.
7. Quentão (Nota: 3,9)

O quentão é uma bebida tradicional brasileira, comum no inverno, durante as festividades juninas. Ele é feito com cachaça ou vinho com adição de frutas e especiarias, como maçã, laranja, limão, gengibre, alho, cravo e canela.
6. Caipiroska (Nota: 3,9)

Versão da famosa caipirinha, a caipiroska é um bebida feita com vodka em vez de cachaça e pode contar com outras frutas originárias do solo brasileiro. Os ingredientes são os mesmos do coquetel tradicional: água, limão e açúcar. Sempre bem gelado, por favor.
5. Caju Amigo (Nota: 3,8)

Como o nome já anuncia, o Caju Amigo é feito com a fruta originária da região litorânea brasileira. Simples, ela foi criada na década de 1970 e é preparada apenas com uma mistura entre cachaça e suco de caju.
4. Tucupi (Nota: 3,8)

O Tucupi é um líquido fermentado tradicional da região amazônica. É preparado a partir da extração do sumo da mandioca brava, que passa por um processo de cura para a remoção do cianeto, uma substância tóxica naturalmente presente nessa raiz. Costuma ser utilizado na preparação de uma diversidade de pratos locais, e não bebido puro.
3. Cajuína (Nota: 3,8)

Considerada patrimônio cultural brasileiro, a cajuína é uma bebida típica do Piauí. O líquido transparente e dourado é produzida a partir da clarificação e filtragem do extrato do caju.
2. Cachaça (Nota: 3,7)

Também considerado um patrimônio cultural brasileiro, a cachaça é uma bebida tradicional feita a partir da fermentação e posterior destilação do extrato da cana de açúcar. Produzida pelo menos desde o século XVII, a bebida é um símbolo nacional e está presente em diversos coquetéis brasileiros. Apesar da classificação neste ranking, a bebida alcoólica produzido no Brasil, em Campos dos Goitacazes, recebeu a medalha Grand Ouro e o troféu Revelação no Spirits Selection 2022 – o Oscar dos destilados.
1. Catuaba (Nota: 3,1)

Produzida a partir do vinho tinto e de diversas plantas homônimas com propriedades consideradas medicinais por povos originários, a Catuaba que se popularizou nos últimos anos é uma versão industrializada, barata e que recebe a adição de guaraná ou açaí. É popular entre universitários e é conhecida por suas propriedades afrodisíacas.