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Dicas de etiqueta para não dar vexame no fim do ano

Filha da lendária socialite Carmen Mayrink Veiga, Antonia Frering conta como receber, recusar convites e até escolher o presente de Natal

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 nov 2024, 00h45 - Publicado em 28 nov 2024, 20h44
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  • Dezembro é com certeza o mês mais agitado do calendário. Além do aumento de trabalho antes das coletivas, há uma longa lista de compromissos a serem vencidos, que vai da confraternização da firma aos  preparativos do Natal. Nessa avalanche de demandas, surgem situações nem sempre muito fáceis de lidar. Escolher o presente do amigo secreto, que se quer agradar sem gastar demais, é uma delas. Já recusar um convite caloroso para a ceia do Natal, sem deixar o anfitrião magoado, é missão para quem tem um savoir-faire natural.

    É o caso da carioca Antonia Frering, escolhida para dar aqui dicas valiosas aos leitores de VEJA. Nascida em berço de ouro e acostumada às mais altas rodas da sociedade, ela herdou da mãe Carmen Mayrink Veiga – conhecida por ser a maior locomotiva da história do jet set carioca – o comportamento refinado, a elegância e um precioso caderno de receitas, que virou fio condutor de seu mais recente livro. Batizado de “Carmen e Antonia – Duas gerações à mesa” (Editora Catavento), a obra será lançada na terça-feira, 10, em São Paulo. Abaixo um bate-papo com a escritora sobre etiqueta no fim de ano (mas que vale para o ano todo).

    Como escolher um presente para quem não se tem intimidade? Esqueça chocolates e doces, pois nem todo mundo pode comer. Acho sempre uma boa dica dar livros. Dependendo do perfil da pessoa, pode ser um best seller, um romance e até um livro com fotos de flores ou com foto de carros, que agrada às vistas e também enfeita a mesa de centro da sala. Muitas vezes a lista de presente é longa, o que encolhe o orçamento. O livro entra na opção de presente chique e de bom preço.

    É cafona fazer amigo secreto em família? Não. É divertido principalmente para quem tem família grande. Em casa fazemos a brincadeira do Amigo Ladrão, que tem uma dinâmica divertida de roubar e trocar os presentes.

    Como recusar o convite para participar de uma ceia de Natal ou de uma virada de Ano Novo? A melhor é ser franca e dizer os motivos que não permitem que você aceite. Em seguida, o mais atencioso é mandar flores para o anfitrião, com um cartão que expresse o quanto você gostaria de estar presente.

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    Como arrumar a casa para o Natal? Eu capricho muito na mesa e na decoração e Natal. Tem até trenzinho. Minha mãe nunca gostou dessa data, por isso essa parte sempre ficou comigo. Até hoje, mesmo com a família que cresceu muito, eu me encarrego da organização.

    O jantar pode ser servido à americana? É o ideal. Cada um com seu prato na mão, de uma maneira bem informal. Natal tem de ser alegre e aconchegante, sem formalidades.

    Como ser elegante nessa época? Não exija a presença de ninguém, nem que sejam os entes mais próximos. Esse ano, por exemplo, meu filho não vai passar em casa. Faz parte. Vou sentir falta, mas o importante é saber respeitar as escolhas de cada um.

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    O que é deselegante em um jantar? Deixar comida no prato. É melhor se servir com pouca comida e depois repetir. E nunca esqueça de no fim da refeição deixar o guardanapo dobrado em cima da mesa.

    Ao ser convidado para um almoço ou jantar é praxe levar algum prato? Na verdade, o indicado é preguntar à anfitriã se ela quer que leve algum complemento. Eu já pedi para trazer a sobremesa, por exemplo. Mas nunca leve nada sem perguntar antes, muito menos comidas para serem aquecidas. Nunca se sabe as condições da cozinha da casa.

    O que você acha das comemorações em que cada um leva um prato? São práticas e nos dias de hoje funcionam bem, principalmente em famílias numerosas. Nem sempre o anfitrião tem estrutura e orçamento para preparar tudo sozinho. Desde que seja combinado, está tudo certo. Os tempos mudaram e a data tem muito a ver com o espírito de solidariedade.

    O que sua mãe dizia que é imperdoável? Chegar atrasado. Isso é muito deselegante. Não há desculpa que dê jeito.

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