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Cher, dúvida sobre Gisele, sem brasileiras: o que se sabe da Victoria´s Secret

Marca de lingerie desfila no dia 15, em Nova York. Até o momento, não há confirmação das angels Alessandra Ambrosio e Adriana Lima

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 out 2024, 19h57

Em maio, a top model sul-africana Candice Swanepoel deu uma pista sobre o retorno do badalado Victoria´s Secret Fashion Show: “Modelos de passarela, neste outono, peguem suas asas”. Em seguida, uma resposta: “estamos de volta”. Após um intervalo de cinco anos, repleto de polêmicas e escândalos, que foi da falta de diversidade e inclusão, com direito a ex-executivo falando de modelo trans de forma pejorativa, até ligações da marca com o financista Jeffrey Epstein, acusado de abuso sexual e tráfico de menores, eis que a data do desfile foi revelada: 15 de outubro.

A grife de lingerie, que promete voltar totalmente reformulada, também já confirmou alguns nomes de supermodelos que estarão em sua passarela, em Nova York: Gigi Hadid, Behati Prinsloo Levine, Taylor Hill, Grace Elizabeth, Imann Hammam, Devyn Garcia e Mayowa Nicholas, além de Tyra Banks, a primeira angel negra; a plus size Paloma Elsesser e, claro, a própria Candice.

Das brasileiras, porém, nem sinal. Mesmo as famosas Angels Adriana Lima e Alessandra Ambrosio não foram confirmadas. Laís Ribeiro está grávida. Corre nos corredores, porém, que o Brasil será representado sim e que até Gisele Bundchen pode aparecer para riscar a passarela, quem sabe, ostentando o icônico sutiã Fantasy Bra – o mais caro da história, aliás, foi usado por ela, em 2000: feito de diamantes e rubis, era avaliado em US$ 15 milhões.

Para cantar, um time só de mulheres: a estilosa Cher comanda o espetáculo, ao lado de Tyla e Lisa, do Blackpink.

Polêmicas e escândalos

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Entre 1995 e 2018, o desfile da Victoria Secret´s era um fenômeno pop, assistido por milhares de pessoas ao redor do mundo, que aguardavam ansiosamente pela aparição das maiores top models do mundo de lingerie, fora as famosas Angels, como Adriana Lima, Alessandra Ambrosio e Laís Ribeiro, que ostentavam asas e sutiãs de valores milionários como o “Fantasy Bra” – o último, feito com 2.100 cristais Swarovski e desfilado pela sueca Helsa Hosk, valia US$ 1 milhão.

Diferente dos desfiles tradicionais, o fashion show da VS também era conhecido por permitir que as modelos interagissem com o público, se expressando por meio de caras e bocas, e pelos shows ao vivo, realizados na própria passarela, por nomes como Justin Timberlake, Lady Gaga, Jay-Z e Kanye West.

Em 2018, no entanto, a audiência do VSFW começou a despencar justamente por exibir apenas mulheres de padrão estético inatingível e com forte apelo sexual – crítica que se estendeu a marca como um todo, já que além de não promover a inclusão nas passarelas, tampouco se adequava aos novos tempos e as questões relacionadas à diversidade em seus produtos.

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E sem contar ainda as várias polêmicas que a Victoria´s Secret se envolveu, principalmente quando um ex-executivo da grife falou de modelos trans de forma pejorativa e pela exibição de um documentário que revelou ligações da marca com o financista Jeffrey Epstein, acusado de abuso sexual e tráfico de menores.

No ano passado, a grife ensaiou seu retorno com o lançamento do documentário “The Tour ’23”, no Prime Video, em que apresentava modelos de variados corpos, aparências e estilos, inclusive a top trans brasileira Valentina Sampaio. Mesmo assim foi alvo de críticas pela demora em assumir as mudanças e se adequar à diversidade.

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