Uma investigação realizada pela polícia do Quênia encontrou 58 corpos de pessoas, incluindo duas crianças, que faziam parte de uma seita evangélica. As autoridades começaram as buscas no início do mês quando souberam da possível existência de uma “vala comum” perto da cidade costeira de Malindi.
Paul Makenzie Nthenge, líder da Igreja Internacional da Boa Nova, foi preso em 15 de abril por incentivar os fiéis a fazerem um “culto de fome” com o objetivo de morrer para encontrar Jesus Cristo.
“Esta horrenda praga em nossa consciência deve levar não apenas à punição mais severa dos perpetradores dessa atrocidade em tantas almas inocentes, mas a uma regulamentação mais rígida (incluindo autorregulação) de cada igreja, mesquita, templo ou sinagoga daqui para a frente”, disse o ministro do Interior, Kithure Kindiki.
De acordo com a Cruz Vermelha do país, pelo menos 112 ainda estão desaparecidos.