O escândalo protagonizado pelo anestesista Giovanni Quintella Bezerra, 31 anos, é o assunto mais comentado do dia. Em vídeo capaz de nausear qualquer um com o mínimo de humanidade, o médico força sexo oral com uma paciente em trabalho de parto no Hospital da Mulher Heloneida Studart, na baixada fluminense do Rio de Janeiro. Corajosas, as enfermeiras do local filmaram o momento em que o crime de estupro ocorreu. E, pelos relatos, não foi a primeira vez. Colegas de trabalho de Bezerra começaram a desconfiar da alta dosagem de anestésico a que eram submetidas as gestantes.
A situação provocou ira nas redes. Mas, sempre há reações que vão no sentido contrário da evolução humana. O perfil do Instagram de Giovanni, que já foi preso, ganhou mais de cinco mil seguidores até o instante da publicação desta matéria. Ele compartilhava sua rotina de trabalho (sem dar pistas sobre os crimes que cometia) com poucas centenas de amigos. Agora já são mais de 6 mil — e o número segue aumentando vertiginosamente. O que leva milhares de anônimos a aumentarem a popularidade de um homem acusado de estupro é ainda um grande mistério. Mas, infelizmente, não é de se surpreender.