Aos cinéfilos fãs de Ingmar Bergman — ou interessados em descobrir mais sobre o idiossincrático diretor — acaba de estrear nos cinemas o documentário Bergman – 100 Anos. Considerado um gênio da sétima arte, premiado por festivais como Cannes, Veneza e Berlim, e também pela Academia de Hollywood, Bergman assinou ao longo da carreira mais de 70 produções, entre cinema e televisão, sem contar as muitas peças de teatro e de rádio também feitas por ele. A diretora Jane Magnusson optou então por destacar no documentário o ano de 1957, período em que Bergman engata alguns de seus trabalhos mais importantes, entre eles os filmes O Sétimo Selo, que estreia no começo daquele ano, e Morangos Silvestres, que fecha o período. Cenas dos bastidores dos filmes e conversas com Bergman são intercaladas por entrevistas com atores, diretores, produtores, entre outros que trabalharam ao lado do sueco.
O filme é parte central da comemoração do centenário do cineasta, que nasceu em 14 de julho de 1918, na ilha de Fårö, na Suécia, cenário de alguns de seus filmes e refúgio até o fim da vida. No Brasil, além do documentário, a mostra Centenário Ingmar Bergman percorre o país com algumas de suas principais obras restauradas. O evento já passou por São Paulo, Recife, Belém e Brasília, totalizando mais de 12.000 espectadores. Esta semana ela passar por Florianópolis (SC), Vitória (ES), Goiânia (GO) e Palmas (TO). A partir de 9 de agosto até o dia 15 a mostra chega em Barueri, Jundiaí, Ribeirão Preto, Uberlândia, Jaboatão de Guararapes, João Pessoa, Natal, Fortaleza, Teresina, São Luís e Manaus. Serão exibidos nestas cidades os filmes Persona, Sonata de Outono, Gritos e Sussurros, O Sétimo Selo e Morangos Silvestres.