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Ator de ‘Sintonia’ entrega excelente atuação no drama ‘Sócrates’

Produção com Christian Malheiros se apoia em roteiro sutil para falar sobre a dor do luto em meio à dura realidade da periferia

Por Amanda Capuano Atualizado em 26 set 2019, 18h26 - Publicado em 26 set 2019, 18h08
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  • Logo na primeira cena de Sócrates (Brasil/ 2019/ Em cartaz no país), um adolescente em negação grita frente ao corpo sem vida da mãe. A abertura sem floreios é o primeiro e mais forte impacto que sofre o espectador ao acompanhar a jornada do rapaz que dá nome ao filme. Ao luto, seguem-se as péssimas opções: o abrigo de menores ou a casa de algum familiar. A reação às duas alternativas é igualmente relutante — Sócrates não fala sobre os problemas com o restante dos parentes, deixando o público tão no escuro quanto a assistente social que tenta ajudá-lo. Ele opta por uma terceira saída, encontrar um emprego para manter o aluguel da casa que dividia com a mãe. Ao longo de sua uma hora de duração, a produção do cineasta Alex Moratto acompanha as tentativas do jovem de se sustentar. Em um dos bicos, Sócrates conhece um rapaz com quem se envolve: um alento romântico em meio às adversidades.

    O protagonista de pouquíssimas palavras transmite seus pensamentos e sentimentos em atos, expressões e sutilezas do roteiro, graças à brilhante e sensível atuação do jovem talento Christian Malheiros (conhecido por seu papel em Sintonia, da Netflix). Para além de ser um drama de amadurecimento com crítica social, o filme fala sobre luto e identidade. Sócrates precisa aprender não só a viver sem a matriarca, seu único pilar, mas a reconhecer quem ele é neste novo cenário. Como sugere o título do longa, a ligação entre mãe e filho, pouco apresentada em cenas, é parte essencial de quem Sócrates é: o nome do rapaz, por exemplo, era uma homenagem ao doutor Sócrates, ídolo do Corinthians — a corintiana da família era a mãe. Outra alusão do título vem do envolvimento do jogador de futebol em causas sociais, enquanto o personagem do filme (negro, gay e pobre) vive à margem da sociedade. Comparado ao vencedor do Oscar Moonlight: Sob a Luz do Luar, Sócrates mostra uma vida que é dura de se ver, mas a força de seu protagonista não deixa o espectador abandoná-lo sem saber o desfecho.

    O longa têm recebido destaque em premiações internacionas, dentre elas o Spirit Awards – importante premiação americana do cinema independente.

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