Quando o single de Bohemian Rhapsody, do Queen, chegou às lojas de disco (caso vocês não tenham ideia do que seja isso, perguntem aos seus pais), no dia 31 de outubro de 1975, ele despertou inúmeras reações. Os críticos odiaram porque sempre ficaram incomodados com o ar pomposo das criações do quarteto inglês; as emissoras de rádio ficaram em dúvida se iriam tocar o disco porque a duração da música – ela tem quase seis minutos de duração – afrontavam os três minutos e meio protocolares de um single de sucesso e os fãs amaram aquele rock sinfônico que tinha um momento de balada, um canto operístico e um hard rock rasgado. Houve ainda uma parcela de pessoas que, ao se deparar com aquela letra nonsense do cantor e pianista Freddie Mercury, pensou: “O que diabos ele quer dizer com isso?” Aparentemente, as dúvidas dessas pessoas terminaram. The Bohemian Rhapsody Experience, um aplicativo desenvolvido pelos remanescentes do Queen (o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor; John Deacon, o baixista, virou uma espécie de ermitão) traz uma versão remixada do sucesso do grupo acompanhada por uma narrativa visual. Basicamente, seria uma interpretação da letra de Mercury.
Bohemian Rhapsody Experience, que é gratuito, pode ser baixado através do aplicativo Google Play e em breve estará disponível na Apple Store. Os fãs do Queen irão reconhecer objetos icônicos da trajetória do grupo, como o robô da capa do álbum News of the World, de 1977, e os objetos voadores do vídeo de A Kind of Magic, de 1986. A experiência pode até não decifrar todos os códigos presentes na canção do icônico álbum A Night of the Opera (1975), mas a viagem proporcionada pelo aplicativo é única e especial. Abaixo, uma pequena explicação sobre como o aplicativo foi criado.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=HAuw5lrRt30?feature=oembed&w=500&h=281%5D