Só faltava essa: Zeca Pagodinho acadêmico. Pois vai acontecer. O, digamos, relaxado cantor foi um dos cinquenta escolhidos pelo mecenas carioca Carlos Alberto Serpa para formar a primeira geração da Academia Brasileira de Cultura, no Rio de Janeiro, junto com personalidades de áreas variadas, como Marieta Severo, Elza Soares, Nelson Motta, Ana Botafogo, Isaac Karabtchevsky e Nélida Piñon.
Serpa jura que a ABC não tem a menor intenção de concorrer com a centenária Academia Brasileira de Letras. “Vamos unir forças”, promete. Em comum, as duas têm chá da tarde (na novata, café) “para debater ideias” e a posse em traje de gala. Zeca experimentou o fardão de gorgurão vinho, que vai usar no dia 1º de dezembro, em seu sítio em Xerém. “Me achei elegantíssimo, mas morri de calor”, comentou.
Publicado em VEJA de 17 de novembro de 2021, edição nº 2764