Depois de passar quatro anos driblando os convites do amigo Donald Trump — com quem jogava golfe no passado — para não alimentar interpretações políticas, o jogador de futebol americano Tom Brady, 43 anos, finalmente pisou na Casa Branca, onde seu time, o azarão Tampa Bay Buccaneers, vencedor do Superbowl, foi recebido por Joe Biden (no meio dos dois está o treinador, Bruce Arians). Estrela maior da equipe, Brady não só discursou como ainda fez piada arrevesada com a recusa do antigo parça em aceitar o resultado da eleição de 2020. “Pouca gente acha que a gente podia ganhar. Na verdade, uns 40% até hoje insistem em que não ganhamos”, brincou. “Eu sei o que é isso”, rebateu Biden. No mesmo dia, terça-feira 20, Brady postou nas redes sociais melosa mensagem de parabéns para a mulher, Gisele Bündchen, que completava 41 anos — arrematada em português (igualmente enviesado): “Te amo tanto meu amor da minha vida”.
Publicado em VEJA de 28 de julho de 2021, edição nº 2748