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Série desnuda famílias de contraventores que sustentam o carnaval do Rio

Com entrevistas explosivas, ‘Vale o Escrito’, do Globoplay, apresenta a guerra do Jogo do Bicho

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 20h22 - Publicado em 1 nov 2023, 10h30
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  • Edmar Bacha
    Anísio Abraão David e Luizinho Drumond, durante evento da Liesa em 2015 -  (Henrique Matos / Divulgação/VEJA)

    Família Andrade (na Mocidade Independente), os Abraão David (na Beija-Flor), os Drumond (na Imperatriz Leopoldinense), os Garcia (no Salgueiro)… São sobrenomes que os cariocas estão habituados a lidar – seja por dominarem escolas de samba tradicionais do Rio, seja por questões policiais relativas a disputas do Jogo do Bicho. Agora, esses clãs terão suas trajetórias contadas na série documental Vale o Escrito – A Guerra do Jogo do Bicho, que acaba de estrear no Globoplay. “Mostramos que a máfia brasileira, carioca, é única no mundo, poderosa, com uma expressão estética incomparável”, resume Pedro Bial, que assina a supervisão artística do projeto.

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    O submundo da contravenção – com brigas pelo poder, fraudes, traições, vinganças e assassinatos – é narrado em sete episódios. Assassinatos que abalaram o Rio de Janeiro são revisitados. Criador da série, Fellipe Awi expõe a importância de trazer o tema à luz: “Sempre me impressionou que, em pleno século XXI, uma atividade ilegal funcionasse ainda à luz do dia em qualquer esquina da cidade e, principalmente, mantivesse estrutura típica de máfia. Além da divisão de territórios, existe tradição quase monárquica da liderança dos negócios passada de pai para o filho mais velho”. Basta ver os sobrenomes que estão por trás de algumas das principais escolas de samba ainda hoje.

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    A produção começa com resgate da história do Bicho, com a estruturação a partir da criação de um grupo, em meados dos anos 1970 formado pelos chefões que dividiram os territórios do estado entre si, evitando conflitos e fortalecendo negócios. Ainda hoje esse é o modelo vigente, embora a emergência de nova geração de contraventores o tenha colocado à prova. Ricardo Calil, responsável pela direção e roteiro da série ao lado de Fellipe, explica a dificuldade em conseguir as entrevistas. “Grande parte do nosso esforço foi convencer essas pessoas a nos dar entrevistas em profundidade”.

    Os episódios desvendam o papel duplo de chefes da contravenção e benfeitores sociais em suas comunidades com a profissionalização do carnaval carioca. Para o diretor Gian Carlo Belotti, a relevância da série está na compreensão do Jogo do Bicho como influência sobre o Estado. “Tem parte histórica forte, explica como se dá a guerra nessas famílias tendo o Rio como palco, e qual o papel do Jogo do Bicho na violência no Estado”.

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