Relação de Dilma com ‘Ainda Estou Aqui’ apontada por Marcelo Rubens Paiva
Ex-presidente foi responsável pela Comissão da Verdade

O filme Ainda Estou Aqui tem como plano de fundo a luta de famílias durante a ditadura civil-militar no Brasil e, em razão disso, tem sido usado para levantar debates sobre o assunto. Recentemente, uma antiga publicação no X, feita por Marcelo Rubens Paiva, escritor do livro que deu origem ao filme, começou a viralizar. No comentário, o filho de Rubens Paiva e Eunice Paiva, reage ao fato de Dilma Rousseff e a Comissão da Verdade terem sido cruciais para criar sua obra. “Tenha dito! Por conta da Comissão da Verdade, tive elementos para escrever o livro Ainda Estou Aqui, e agora temos esse filme deslumbrante. E Dilma pagou um preço alto pelo necessário resgate da memória”, escreveu Marcelo.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) foi um órgão criado pelo governo de Dilma Rousseff em 2011, com o objetivo de investigar e esclarecer violações de direitos humanos ocorridas durante o regime militar (1964-1985). Sua principal missão foi reunir depoimentos, documentos e evidências que ajudassem a reconstruir episódios de tortura, desaparecimentos forçados e assassinatos promovidos pelo regime. Embora não tivesse caráter punitivo, a CNV trouxe à luz informações antes ocultas, contribuindo para a conscientização sobre a gravidade desses atos e para a reparação simbólica das vítimas e suas famílias.