A impressionante trajetória de ‘Ainda Estou Aqui’ fora do país
Produção com Fernanda Torres e Selton Melo estreia no dia 7 de novembro nos cinemas brasileiros e é candidato a indicação ao Oscar
Após sua estreia mundial no Festival de Veneza, onde foi aplaudido por dez minutos e recebeu o prêmio de melhor roteiro para Murilo Hauser e Heitor Lorega, Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para ser o representante do Brasil na disputa por uma indicação ao Oscar 2025 de Melhor Filme Internacional. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, sobre a história de sua família, o filme, estrelado por Fernanda Torres, Selton Mello, Fernanda Montenegro e grande elenco, chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de novembro.
Ainda Estou Aqui foi exibido no último final de semana na Mostra Perlak, na 72ª edição do Festival de San Sebastián, Espanha. Também abriu a 33ª edição do Festival Biarritz Amérique Latine, na França. Em outubro, o longa será exibido na sessão Spotlight do 62º Festival de Nova York e no 68º Festival de Cinema de Londres.
“Selton, eu e Walter formamos o ‘trio ternura’ na linha de frente de uma jornada que segue entre Europa, Estados Unidos e Brasil. Nos próximos meses, nossa perspectiva é a de fazer alguns ziguezagues sobre o Atlântico e a Costa Leste-Oeste americana para acompanhar o filme em diversos festivais. Nunca vivi isso”, comenta Fernanda Torres.
No Brasil, o longa está sendo exibido em uma estreia limitada no Cine Glauber Rocha, em Salvador, com ingressos esgotados até o dia 25 de setembro e será exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e depois em uma sessão especial do Festival do Rio. Em seguida, segue para o Festival de Pingyao, na China e o Festival de Zurich, na Suíça.
“Para toda a família de Ainda Estou Aqui é uma honra representar o Brasil no Oscar, e nos Festivais de cinema como Veneza e San Sebastian. Esperamos ansiosamente pelas estreias na Mostra de São Paulo e no Festival do Rio, porque esse filme existe, antes de mais nada, para se relacionar com o público brasileiro. Nada disso seria possível sem o livro fundamental de Marcelo Rubens Paiva e o apoio da família Paiva, que nos inspiraram constantemente nessa jornada. Aproveito para celebrar o fato de o cinema brasileiro estar sendo abraçado e premiado desde o início do ano nos principais festivais internacionais. (…) Esse conjunto de filmes prova que nossa cinematografia se reergue depois de anos difíceis. Torço para que o ano que vem seja ainda melhor para o cinema brasileiro”, comenta Walter Salles.