O padre Alexandre Paciolli Moreira de Oliveira, 55 anos, preso na última semana, em Fortaleza, por suspeita de estupro de vulnerável, é natural da capital cearense e seguiu carreira sacerdotal fora do Ceará. Ele foi responsável pela Igreja dentro da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), entre abril de 2016 e março de 2022, e responsável pela Igreja de São José, no Bairro da Lagoa. Além das atividades sacerdotais, o padre foi apresentador do programa Mulheres de Fé, na TV Canção Nova, e em 2015 fundou a comunidade Olhar Misericordioso, cujo lema é cuidado e defesa dos sacerdotes e da família. Nas redes sociais, ele alcança mais de 200.000 seguidores.
Seis dias após a prisão, a PUC-Rio criou uma comissão para abrir um canal de orientação e acolhimento a respeito de casos envolvendo o religioso. O crime, segundo a denúncia, foi cometido contra uma mulher, em agosto de 2022 e janeiro de 2023, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. Segundo o MP-RJ, a Arquidiocese do Rio de Janeiro já recebeu diversas acusações de abusos sexuais cometidos pelo padre, havendo investigações policiais em curso em outras comarcas do Estado.
A assessoria da PUC-Rio entrou em contato com a coluna GENTE para esclarecer que o padre era responsável pela Igreja dentro da universidade, mas nunca foi reitor da instituição.