Sinal dos tempos e do entendimento do espaço e direito das mulheres, o machismo e assédio têm dado a tônica da atual edição do Big Brother Brasil. Depois de Petrix ser eliminado e intimado a prestar depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro, e de Hadson, Lucas e Prior ficarem com a reputação no chão ao serem flagrados elaborando planos sexistas contra algumas meninas, agora foi a vez de Pyong.
Sim, o ilusionista que tinha grande simpatia do público assediou duas colegas de confinamento: Flayslane (encostou sua mão na nádega) e Marcela (tentou beijar o pescoço). O comportamento de Pyong chocou o público que assistia tudo pelo Globo Play e o nome do brother virou o assunto mais comentado do Brasil no Twitter. Felipe Neto escreveu: “máscaras caem”. O youtuber já havia falado que havia dentro da casa uma pessoa cujo comportamento seria “caso de polícia”, sem citar nomes.
https://twitter.com/batcaverna18/status/1226440703754014723
Pyong foi chamado de hipócrita por ter feito um levante em prol das mulheres contra os chamados chernoboys, capitaneados por Petrix. Há outro elemento que só piora a situação: Pyong é casado e sua mulher, Sammy Lee, está no oitavo mês de gestação. O público sentiu-se enganado pelo rapaz com cara de bom moço, cuja vida pessoal está aparentemente nos trilhos e tem discurso “do bem”. Agora, outro triste sinal dos tempos: a cultura do cancelamento não implica em apenas deixar de apoiar alguém, mas em atacá-lo e também a todos ao seu redor. Sammy, em reta final de gravidez, está recebendo mensagens horrível em sua rede social por conta do comportamento de seu marido.
Em tempo: mesmo com a casa conflagrada pelos casos de assédio, Boninho liberou mais bebida alcoólica para a festa. Os conflitos, sejam eles de ordem psicológica ou casos de polícia, têm rendido audiência e engajamento ao BBB. E sobrou até para o ator para Chay Suede, levado para a casa após relato de sua ex-namorada, Manu Gavassi.