No que as redes chamaram de “momento Marilyn Monroe”, o Papa Francisco, 84 anos, precisou da ajuda de assessores para evitar que o vento levantasse demais a batina ao subir no avião que o levou de Atenas de volta ao Vaticano. Falando a jornalistas durante o voo — ocasião em que sempre surpreende pela descontração —, Francisco puxou a orelha da União Europeia por recomendar, entre outras adequações de linguagem, trocar “Natal” por “período de festas”, para atender aos não cristãos.
“Cuidado para não tomar o caminho da colonização ideológica”, alertou. Fez ainda um ranking de transgressões. “Os pecados da carne não são os mais graves”, pontificou. Quais são então? “O orgulho e o ódio.”
Publicado em VEJA de 15 de dezembro de 2021, edição nº 2768