Conhecido por arrastar multidões para suas missas, Padre Reginaldo Manzotti, de 53 anos, também se tornou um fenômeno digital. Nesta semana, o sacerdote atingiu a marca de meio bilhão de visualizações em seu canal no Youtube.
Criado em 2014, o canal apresenta números que o colocam como o padre mais assistido do Brasil na plataforma: mais de 111 milhões de horas de transmissão, 13 milhões de compartilhamentos e 8,7 milhões de comentários. Reginaldo tem 3,18 milhões de inscritos, acima dos também veteranos Marcelo Rossi, com 2,77 milhões, e Fábio de Melo, que conta com 1,83 milhão de inscritos em seu canal.
Em conversa com a coluna, Reginaldo explica como usa as redes sociais para “fazer o bem”. “Quando digo fazer o bem, é influenciar as pessoas com valores. Isso diz respeito a lideranças, ao governo, a famílias. Estamos saindo de uma fase crítica, com o mundo ainda doente. As pessoas estão fragilizadas, precisando de direcionamento. Meu papel é direcioná-las a valores que deem esperança. Nenhuma postagem é para criar polarizações ou agressividade. Precisamos superar toda forma de intolerância e racismo”, afirma ele, que lançou recentemente o seu 25º livro, “O Poder da Cura”, e já alcançou a marca de 6,3 milhões de exemplares vendidos.
O padre comenta que está sempre ligado no vídeo da concorrência. “Sempre estou assistindo a tudo que posso. A linguagem, sem dúvida, é diferente”, continua ele que, além de youtuber, também é músico, compositor e apresentador de rádio.
A respeito da mistura de política e religião no país, o padre garante não seguir este comportamento. Se enveredaria a um cargo público? “Jamais. Se por acaso eu for candidato a alguma coisa, e sou, é candidato a santidade. Não tenho nenhum interesse em exercer qualquer cargo público na política”, diz, categórico.