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Os 5 crimes bárbaros que inspiraram ‘Macacos’, fenômeno teatral do momento

Clayton Nascimento, autor e ator de monólogo que arrasta multidões por onde passa, fala a VEJA

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 11h03 - Publicado em 26 mar 2024, 11h00
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  • Clayton Nascimento
    Clayton Nascimento -  (./Divulgação)

    Se o Brasil fosse um país sério no combate ao racismo, Macacos seria exibida em TV aberta, em horário nobre, quebrando o lugar sagrado da matriz teatral por uma boa causa. Por onde passa, a peça Macacos é laureada por prêmios, elogios rasgados e aplausos prolongados. Este é o resultado de uma maratona de três horas que Clayton Nascimento, 35 anos, se propõe sobre o palco, atualmente no teatro Riachuelo, no Rio (com sessão extra nesta quarta-feira, 27). O monólogo aborda episódios de racismo, tragédias recentes envolvendo a polícia e tendo como vítima a população negra e pobre do Rio. Em conversa com a coluna, o ator fala de toda essa repercussão:

    “É uma peça viva, porque a História está sempre olhando para frente. As grandes feituras da História continuam no espetáculo, o que tenho feito é suprimido uma piada ou outra, porque o meu desejo é dar uma enxugada no espetáculo. Tenho tentando chegar a duas horas e meia. A urgência da vida negra viva feliz e saudável no país, é sobre isso que o espetáculo trata. Não abro mão do aspecto de Justiça nele. (…) Há um desejo sim do povo brasileiro em falar da própria história, do chão que esta nação foi construída. Tenho cada vez mais pensado em transformar a peça num material audiovisual, até para chegar em mais pessoas, e assim a gente continuar discutindo os fundamentos do racismo estrutural. (…) Ter o caso da Dona Teresinha reaberto, a partir da força do teatro, não há quem pague isso. Não é só sobre uma peça, é o papel cidadão de quem agora passa a conhecer a história de vida dela e do Eduardo. Macacos me mostrou a força ancestral do teatro negro, não estou sozinho naquele palco”.

    Clayton revisita numa epopeia didática os acontecimentos históricos que põem em questão a chamada “História oficial”, para uma plateia contorcida diante do horror que sai dos jornais e beija o tablado suado. Solo vencedor dos prêmios Shell e APCA de 2023, Macacos zomba, como forma de denúncia, dos recentes argumentos de “racismo estrutural” atrás dos quais setores da sociedade têm se escondido para justificar falhas inadmissíveis.

    A repercussão tem sido tanta, que, entre os cariocas, é chamado de “sortudo” nas redes quem consegue ingresso para esta experiência teatral. Tanto que Macacos extrapolou as coxias: virou livro e Clayton se tornou ator da TV Globo – fez recentemente Fuzuê. A coluna conferiu a temporada atual, com ingressos já quase esgotados no Rio. A seguir, cinco dos crimes brutais mencionados no texto de Clayton – um deles, o do menino Eduardo, foi reaberto após mobilização popular.

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