A coluna noticiou com exclusividade o fim do namoro de Amaury Lorenzo, o peão Ramiro de ‘Terra e Paixão’, com diretor Sergio Lobato. Após toda essa repercussão, amigos próximos do casal procuraram a coluna para relatar mais detalhes desse término.
Leia também: Na reta final de ‘Terra e Paixão’, Amaury Lorenzo muda o estado civil
Sergio, que tem faculdade de Letras, tendo estudado fora do país e atualmente trabalhando como diretor de documentários, é jurado do carnaval de Vitória e do Rio de Janeiro. Seu trabalho como videomaker é muito voltado para a causa indígena, preservação da Amazônia etc. Segundo contam os amigos, ele sempre foi um entusiasta da carreira do Amaury, desde que começaram a se relacionar, há quase seis anos. Antes de ter a chance de um papel de destaque em Terra e Paixão, Amaury trabalhou como bailarino e professor de uma ONG em São Gonçalo, fazendo pequeníssimas participações na TV Globo. Como a carreira de ator é muito instável, quem sustentava a casa era o Lobato, de acordo com mais de uma fonte ouvida pela coluna.
Tudo parecia calmo, até que, no final de 2022, quando Amaury já falava que queria desistir da vida de ator, conheceu o empresário Caíco Queiroz, quem até hoje cuida de sua carreira. Foi Caíco quem conseguiu o teste para ele na Globo. Era sua grande chance: um peão gay que daria o que falar no horário nobre comandado pelo sempre elogiado texto de Walcyr Carrasco. Amaury foi lá e conquistou o papel.
Após os primeiros meses no ar, com a repercussão do casal Ramiro e Kelvin atingindo em cheio o público, começou o calvário no relacionamento. Surgiram convites para festas, presenças vips, jantares, badalações… Como Amaury morava longe do burburinho, ainda em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, decidiu se mudar para um apartamento mais próximo aos Estúdios Globo. Não demorou muito e chegou aos ouvidos de Sergio que Amaury teria ficado com duas pessoas da novela. Ainda assim, o diretor tentou resgatar o casamento de diversas formas, inclusive vindo mais vezes ao Rio para ficar ao lado do marido. Mas a relação foi esfriando a passos largos.
No meio do ano passado, Sergio fez a cobertura de uma premiação de carnaval – aliás, no meio carnavalesco, não era segredo algum que eles formavam um casal, coisa que Amaury tentava manter longe dos holofotes novelescos. Desde que começaram a relação, foi a primeira vez que Amaury não compareceu a um evento de carnaval ao lado do marido, o que o deixou bastante deprimido. Quando era perguntado pelo parceiro, ele desconversava. Amaury fez por anos a coreografia das comissões de frente onde o badalado carnavalesco Paulo Barros estava – como a Portela, em 2017; e a Unidos da Tijuca, em 2020. Nesta última, ele foi um dos “lápis de cor” que eram ordenados pela drag Suzy Brasil no enredo sobre arquitetura. Quando essa crise se instaurou em 2023, Sergio foi ficando cada vez mais triste, era perceptível para quem estava sempre por perto do casal. Até a equipe de jurados, que se encontra esporadicamente ao longo do ano, percebeu isso.
O clima se deteriorou de vez com a publicação de entrevistas na mídia, já que Amaury jamais falava o nome de quem mais o ajudou a chegar a este sucesso. O ator nunca falou que era casado – assunto que foi revelado pela coluna nesta quarta-feira, 16, assim como a identidade de seu parceiro. Entre os amigos mais chegados, Amaury dizia que preferia esperar a repercussão da novela para decidir se falaria de sua homossexualidade publicamente. Com a publicação de seu estado civil e imediata repercussão, Sergio foi procurado e preferiu se manter quieto. Amaury fingiu normalidade, segundo relatos de quem o encontrou nesta quarta-feira nos estúdios da Globo. Após participar do Mais você, já tendo acertado previamente que não falaria de vida pessoal, ele seguiu para casa.