Ah, os altos e baixos da vida bilionária. Elon Musk, 49 anos, o excêntrico dono da Tesla, que faz carros elétricos, amanheceu na quarta-feira 6 o homem mais rico do mundo no ranking da revista Forbes — valia exatos 189,7 bilhões. Foi dormir e, na quinta, perdera o posto para Jeff Bezos, da Amazon, detentor do título desde 2017. Mais uma noite de sono e pronto: de volta ao topo. O sobe-desce reflete a situação ainda sujeita a tropeços da empresa, que foi deficitária por dezessete anos e justo em 2020, o ano horrível, deslanchou: suas ações saltaram 743%, fazendo de Musk o mais rápido acumulador de bilhões da história. Sul-africano-canadense radicado nos Estados Unidos, ao saber da novidade, ele resmungou: “Que estranho. Bom, hora de voltar ao batente”.
Publicado em VEJA de 20 de janeiro de 2021, edição nº 2721