Os atores José de Abreu, 78, e Murilo Rosa, 54, chegaram a um acordo judicial após a polêmica que teve início com uma entrevista da atriz Maria Zilda, 73, há alguns meses atrás. O veterano publicou uma retratação pública na manhã desta quarta-feira, 30, após uma audiência que reuniu os dois atores na 19ª Vara Criminal do Rio de Janeiro na terça-feira, 29. “Ontem foi um dia especial para celebrar o entendimento e a reconciliação. Tive a oportunidade de resolver um mal-entendido com o ator Murilo Rosa. Em um momento de emoção, foram ditas palavras que não refletem o respeito que devemos preservar entre colegas de profissão. Eu, José de Abreu, gostaria de me retratar publicamente pelas postagens realizadas nas minhas redes sociais referentes ao S.r Murilo Rosa. Reconheço que as referidas postagens não são verdadeiras e foram ofensivas. Peço desculpas pelos ataques dirigidos injustamente a sua pessoa e ao que tenha causado a seus familiares”, escreveu em seu perfil do Instagram.
Murilo Rosa também se manifestou em suas redes sociais após o acordo judicial: “O Perdão nos leva a lugares surpreendentes e hoje foi assim… Palavras gentis de José de Abreu se desculpando, com afeto e sinceridade. Acreditei. O juiz terminou a audiência dizendo palavras entusiasmadas e fiquei muito feliz com isso. Foi um bom momento para todos. Aplaudir o conflito dos outros é fácil, quero ver aplaudir a paz”, escreveu Rosa.
A polêmica envolvendo os atores começou em uma live com Murilo Rosa em 2020, a atriz Maria Zilda Bethlem acusou José de Abreu de ter mau hálito quando fizeram par romântico em 1988, na novela Bebê a Bordo. O trecho veio à tona no início deste ano e, em resposta, Abreu acusou a atriz de ter traído o marido dela com ele na época. E se mostrou incomodado com o comportamento de Murilo Rosa: “Se fosse digno, teria me defendido. Não é à toa que existe na Globo o verbo ‘murilar’, ou seja, agir como Murilo Rosa. E dele, mais, não falo, não merece”.
Dois dias depois, Rosa respondeu com indiretas a fala de Abreu. “Jayme Monjardim criou um termo carinhoso e até hoje me pergunta ‘onde eu estou Murilando’ (…) Ali, naquele camarim, quem viu, presenciou um rato se encolhendo em sua insignificância. A vida passa. Passa rápido (…) e ainda o rato se preocupa com o seu hálito!”, escreveu Murilo.