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O erro que tem levado tantos influenciadores à prisão só neste ano

Os motivos variam de acordo com os delitos cometidos; recorde os casos

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 dez 2025, 11h48 - Publicado em 1 dez 2025, 10h00

Não tem sido fácil a vida de influenciador quando o assunto é a Justiça. Ao darem conta das postagens sem fim em troca de lucros exorbitantes, muitos deles tem ganhado outro tipo de audiência, muito além do engajamento das redes sociais… a audiência nos tribunais. É que vários passaram a responder por atos ilícitos fora do mundo digital. Assim, se acumulam nos últimos tempos casos de influenciadores presos no Brasil. A atuação de influenciadores está cada vez mais sob escrutínio legal, seja por questões morais, políticas ou financeiras.

Leia também: A falta que faz o Ensino Superior aos maiores influenciadores do Brasil

Desde repressão de conteúdo nas redes sociais até prisões por promoção de investimentos ilegais, os exemplos revelam a crescente responsabilidade jurídica de criadores de conteúdo e a atenção das autoridades ao impacto de suas publicações no público. A coluna GENTE preparou uma lista com alguns casos notáveis. Em comum, um erro clássico: acreditar que estão acima dos olhos da Justiça.

  • Buzeira: preso em 2025 pela Polícia Federal (PF), em operação contra um esquema de lavagem de dinheiro ligado a apostas (“bets”) e tráfico internacional de drogas.
  • Ianka Cristini: presa em 14 de janeiro, junto com outro influenciador, por envolvimento com o esquema do “jogo do tigrinho”.
  • Bruno Martins (parceiro de Ianka): preso no mesmo episódio de 14 de janeiro de 2025, por participação no esquema de divulgação de apostas ilegais.
  • Nayara Macedo das Virgens: presa temporariamente em maio de 2025 acusada de envolvimento em esquema de falsificação e venda de cosméticos e perfumes adulterados pela internet.
  • Hytalo Santos: preso ao lado de seu parceiro, após denúncias de propaganda enganosa e suposta exploração de menores em conteúdo para redes sociais.
  • Kel Ferreti: alvo de denúncia na operação Operação Trapaça, que investiga organização criminosa envolvida com jogos de azar, lavagem de dinheiro e rifas.
  • Gladison Pieri: influenciador preso com um casal, por suspeitas de venda de rifas e práticas irregulares.
  • Pâmela Pavão: parceira de Gladison Pieri, também presa em 2025 no mesmo caso.
  • Gustavo Henrique Ramos Silva (conhecido como “Kabrinha”): um dos influenciadores presos em novembro em São Paulo por organizar “rolezinhos” ilegais de moto e incentivar manobras perigosas.

Mas a lista não se restringe a nomes nacionais. Diversos influenciadores de outros países enfrentam prisões e investigações, refletindo uma tendência global de maior fiscalização sobre criadores de conteúdo. No Egito, por exemplo, Mariam Ayman, conhecida nas redes como “Suzy El Ordonia”, foi presa em agosto acusada de produzir “conteúdo indecente” e envolvimento em lavagem de dinheiro, com valores estimados em cerca de 15 milhões de libras egípcias. Ela fazia parte de um grupo maior de jovens TikTokkers e influenciadores que sofreram repressão das autoridades, acusadas de violar normas de moral pública, gerando críticas de organizações de direitos humanos por interpretações arbitrárias das leis. Outro caso semelhante envolve Basant Mohamed, também egípcio, detido sob acusações semelhantes, parte da mesma onda de ações contra influenciadores acusados de “imoralidade” ou conteúdo considerado indecente.

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Na Índia, a influenciadora Jyoti Malhotra, que mantinha canais de vlogs de viagem, foi presa em maio sob acusações de espionagem e comunicação de informações sensíveis, enquadradas na lei de segredos oficiais do país. Este caso evidencia como conteúdos aparentemente inofensivos podem ser reinterpretados por governos como ameaça à segurança nacional.

No Reino Unido, uma operação liderada pelo órgão regulador financeiro Financial Conduct Authority (FCA) prendeu três influenciadores financeiros. Charles Hunter, Kayan Kalipha e Luke Desmaris são acusados de promover investimentos de alto risco sem autorização legal. Conhecidos como “finfluencers”, eles utilizavam plataformas digitais para divulgar CFDs e operações de Forex, enganando seguidores sobre os riscos envolvidos. A ação do FCA representa uma tendência global de regulação de influenciadores que atuam na área financeira, visando proteger consumidores de fraudes e promessas de “ganhos fáceis”.

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