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Livro resgata imagens da ditadura militar que saíram escondidas do Brasil

‘Cinema de Arquivo’, de Patrícia Machado, será lançado na próxima quinta-feira, 3

Por Nara Boechat 29 set 2024, 17h00
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  • Patrícia Machado, autora do livro 'Cinema de Arquivo'
    Patrícia Machado, autora do livro 'Cinema de Arquivo' (./Divulgação)

    Os anos da ditadura militar são frequentemente retratados na arte, como no teatro, cinema e na literatura. Uma das obras recentes sobre o tema é Cinema de Arquivo, livro escrito pela pesquisadora e professora da PUC-Rio Patrícia Machado, que será lançado na próxima quinta-feira, 3. A autora conta histórias inéditas, como a de personagens que filmaram as manifestações de 1968, através de imagens e documentos da época encontrados em acervos públicos e privados, prontuários, relatórios e documentos da polícia política. 

    “O livro procura contar uma parte da história do Brasil a partir de imagens, da criação de rotas clandestinas para que essas imagens sobrevivessem, de personagens que seguraram uma câmera quando lutavam contra a ditadura militar. A minha proposta é pensar como as imagens podem nos ajudar a compreender o nosso país”, diz Patrícia à coluna GENTE.

    Na pesquisa, ela descobriu imagens que saíram escondidas do Brasil e circularam por uma rota clandestina até parar nas mãos do cineasta Chris Marker, que as utilizou em filmes de denúncia contra ditadura na América Latina. “Ao buscar essas pessoas nos documentos da polícia política, conseguimos contar histórias que não haviam sido contadas e que nos ajudam a conhecer formas de resistência e de busca pela liberdade e pela democracia”, conta. 

    Para a autora, a obra é mais um meio importante para não deixar que a época seja esquecida: “A memória é um campo em disputa e falar sobre a ditadura a partir de documentos produzidos pelo próprio Estado brasileiro, de registros em imagens e dos testemunhos dos agentes históricos, é um dever cívico e político. Além do mais, temos que pensar nas linhas de continuidade entre o passado e o presente: temos no país uma polícia violenta que tortura e mata, na maioria das vezes, jovens pretos moradores de favela. Como compreender nossa sociedade hoje sem conhecer o passado?”, conclui.

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    O lançamento de Cinema de Arquivo acontecerá no Solar Grandjean de Montigny, na PUC-Rio, a partir das 18h de quinta-feira, 3, com uma sessão de autógrafos.

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