Como empresário fundou o japonês Gurumê, maior do segmento no Rio
Rede de restaurante oriental completa 10 anos em setembro e chega a outros estados
Especializado em cozinha oriental e sucesso no Rio, o restaurante Gurumê completa dez anos agora em setembro. A marca é a maior do segmento na cidade carioca, com seis unidades. Além de uma em Niterói e outra recém-inaugurada em Brasília. Em pleno processo de expansão, conta atualmente com mais de 900 colaboradores e abrirá, em breve, sua primeira unidade em São Paulo. Por trás do negócio, Jeronimo Bocayuva, 45 anos, cofundador da marca, iniciou a carreira na gastronomia como estagiário na área de suprimentos e logística do Spoleto, rede com 30 restaurantes, inspirado na culinária italiana.
Depois de participar do crescimento da marca e transformação em Grupo Trigo, através da aquisição da Domino’s (que posteriormente foi vendida), Koni e outros restaurantes, ele e Mario Chady, dono do grupo, começaram a “desenhar” o que se tornaria o Gurumê. “Peguei o projeto do Gurumê do zero, investi tudo que tinha na época, vendi meu apartamento, e toco ele até hoje. Quando ele me convidou, só tinha o nome e as principais intenções: ser um restaurante japonês acolhedor, com ótimo serviço, qualidade, e um custo benefício que representasse um diferencial para os clientes”, conta Jeronimo à coluna GENTE.
Formado em Administração pela PUC-Rio, o empresário diz que, apesar de não saber lidar com a cozinha, entende “tudo de comer”. “Procuramos desde o início, ouvir muito e colocar os ‘óculos’ dos clientes, diversificando o cardápio, trazendo inovações, rodando o mundo, experimentando novidades, trazendo tendências e adaptando-as ao nosso paladar. É preciso respeitar as tradições, desde o arroz e o shoyu, aos caldos e manuseio dos peixes”.
Para a nova unidade em São Paulo a expectativa é alta. “Lá é uma concorrência de altíssimo nível, o que nos inspira a evoluir. Mesmo com a instabilidade da economia, inflação e juros altos, que dificultam o retorno dos altos investimentos que um restaurante precisa para operar, e, principalmente, o custo elevadíssimo dos insumos”.