Clubes de tiro ou biblioteca: A resposta da Bienal de SP a Bolsonaro
Evento literário vendeu 1 milhão de ingressos no primeiro final de semana, 400 mil a mais do que era esperado

As filas dobravam as esquinas próximas. Dentro do Expo Center Norte, uma multidão ávida por lançamentos literários, sessões de autógrafos, à procura de promoções ou a chance pelo encontro com seus autores preferidos. O clima da Bienal do Livro de São Paulo, que começou neste sábado, 2, e vai até domingo, 10, é bem diferente do que o presidente Jair Bolsonaro (PL) anda pregando em suas lives. A estimativa de público era de 600 mil pessoas. A ver pelo que foi esse primeiro final de semana, a meta será batida com facilidade: 1 milhão de ingressos foram vendidos.
Na quinta-feira, 30, o presidente apresentou números crescentes do armamento do país, desde que flexibilizou o porte de armas para a população. E resolveu assustar os internautas afirmando que, se perder a eleição para Lula (PT), isso volta a ser um problema: “Não esqueça que o outro cara, o de nove dedos, já falou que vai acabar com o armamento no Brasil. Vai recolher as armas, clube de tiro vai virar biblioteca, como se ele fosse algum exemplo pra isso”.
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