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Dupla lança cartilha anti-assédio para o Carnaval

No período de folia, há um aumento de aproximadamente 20% dos casos de violência sexual contra mulheres

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 fev 2020, 16h02 - Publicado em 20 fev 2020, 17h54
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  • Os dados são alarmantes. O Carnaval, festa mais popular do Brasil, potencializa um problema existente o ano todo. Segundo o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, no período de folia há um aumento de 20% dos casos de violência sexual contra mulheres. Uma pesquisa do Instituto Data Popular feita com 3.500 brasileiros de 146 cidades revelou: para 61% dos entrevistados, uma mulher solteira que vai pular Carnaval não pode reclamar. O retrocesso não para por aí. A mesma análise mostra que para 49% das pessoas, bloco não é lugar para mulher “direita”.

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    Com o objetivo de modificar esse cenário, duas forças se uniram: Yasmine Sterea, fundadora do Instituto Free Free, e a promotora Valéria Scarance, do Núcleo de Gênero do Ministério Público de São Paulo, criaram a cartilha #EuDecido, para discutir ações práticas de forma a evitar toda sorte de assédio no Carnaval.

    Às dicas: 
    – Fantasia não é convite
    – A pessoa se fantasiou para ela, não para você
    – Bebida não é carta branca para avançar o sinal
    – Bebida não é desculpa para quem avança o sinal
    – Ofensa não é brincadeira
    – Racismo, discriminação, homofobia, lesbofobia jamais!
    – Beijo roubado é abuso
    – Cantada grosseira é abuso
    – Tocar o corpo de alguém é abuso

    Sim ou não?
    – Curtir o samba com a turma: liberado!
    – Elogiar com respeito: liberado!
    – Sorrir: liberado!
    – Conversar: liberado!
    – Convidar pra dançar: liberado!
    – Passar a mão: crime!
    – Encoxar: crime!
    – Usar palavras ofensivas: crime!
    – Cantada de cunho sexual: crime!
    – Xingar alguém porque ouviu “não”: crime!
    – Empurrar ou ameaçar alguém; crime!

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