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Autora dá cinco dicas para identificar uma relação abusiva

Patrícia Mannaro lança livro ‘Portas Fechadas - Quebrando o Silêncio dos Relacionamentos Amorosos Abusivos’ em que analisa ciclo de violência

Por Nara Boechat 5 out 2024, 18h00
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  • Patrícia Mannaro, autora de 'Portas Fechadas – Quebrando o Silêncio dos Relacionamentos Amorosos Abusivos'
    Patrícia Mannaro, autora de 'Portas Fechadas – Quebrando o Silêncio dos Relacionamentos Amorosos Abusivos' (./Divulgação)

    Um dos obstáculos para uma pessoa sair de um relacionamento abusivo é identificá-lo de imediato. É o que Patrícia Mannaro, 45 anos, analisa no livro Portas Fechadas – Quebrando o Silêncio dos Relacionamentos Amorosos Abusivos, que será lançado na sexta-feira, 11, dentro da programação extraoficial da Festa Literária de Paraty (Flip). E como interromper o ciclo de violências numa relação? Quebrando o silêncio. Segundo Patrícia, para sair de um relacionamento abusivo é preciso verbalizar as violências e fazer terapia. “Verbalize, relembre o que fazia antes da relação, busque algo que dê prazer e reconecte com você”. À coluna GENTE, a autora, pós-graduanda em Saúde Mental e integrante da Diretoria da Aliança Nacional LGBTI+, traz um panorama sobre as cinco fases de uma relação abusiva.

    1 – Love Bombing. Primeira fase do ciclo de um relacionamento abusivo, quando acontece a paixão inicial. De acordo com a escritora, uma explosão de carga emocional pode ser um indício de uma característica abusiva que pode se transformar em um controle coercitivo ao longo do tempo. A identificação pode ser difícil, já que no início a pessoa está feliz e eufórica. “Você não frequenta mais a roda com amigos, não visita mais a família ou recebe músicas e frases de amor em exagero”, sinaliza.

    2 – Pisando em ovos. É a fase de tensionamento que antecede as violências mais severas. O famoso “pisar em ovos”, quando as brigas vem com a verbalização e violências psicológicas e morais. “Medo de falar o que pensa, medo de expor seus pontos de vista, de vestir determinada roupa ou de falar com alguns amigos. Ela é desqualificada perante os outros e em casa. A pessoa começa a ser ensinada a viver violências sem reagir”.

    3 – Despersonificação. A fase máxima da violência abusiva. Quando as desqualificações morais e psicológicas aumentam e a pessoa se anula. Neste momento, acontecem as agressões físicas e, muitas vezes, o estupro. “E o estupro não precisa ser com violência física ou grave ameaça. É quando a pessoa não consegue expor a sua vontade ao parceiro e acaba tendo relações sexuais sem vontade. É uma submissão corporal”.

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    4 – Lua de mel. Neste momento, muitas pessoas vão até a delegacia para fazer o boletim de ocorrência. “Mas depois se arrependem, porque a pessoa agressora chorou, pediu desculpas e falou que não ia mais fazer aquilo. Um dos mecanismos do relacionamento abusivo é que a pessoa agredida tende a acreditar que o outro vai mudar”.

    5 – Descarte. A pessoa abusada vive para o outro. Quando ele vai embora, ela deixa de existir. “O descarte causa um dano emocional violento. É uma dependência química, atinge a dopamina e as funções cerebrais. Por isso, a forma de sair desse relacionamento é se desintoxicar, ou seja, cortando relações com a pessoa. Contato zero”.

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