As vergonhosas disputas que não deixarão saudade na Olimpíada de Paris
Capital francesa protagonizou destaques negativos ao longo dos Jogos
Além da glória dos medalhistas olímpicos, os Jogos de Paris protagonizaram algumas situações nada glamurosas nos últimos dias. Um dos principais pontos negativos, e um dos mais comentados dessa Olimpíada, foi a qualidade da água no Rio Sena para as competições. Apesar de aprovações dos agentes reguladores, esportistas, como a belga Jolien Vermeylen, reclamaram das condições nas provas. E não foram só reclamações, alguns atletas também ficaram doentes após entrarem em contato com a água. Vasco Vilaça e Melanie Santos, que competiram no triatlo misto, foram diagnosticados com infecção gastrointestinal. Além deles, a belga Claire Michel foi contaminada com a bactéria E. coli. E os suíços Adrien Briffod e Simon Westermann apresentaram o mesmo problema dos portugueses.
Mais perrengues ocorreram na Vila Olímpica. O calor e a falta de ar condicionado nos quartos levaram o nadador italiano Thomas Ceccon, 23, campeão nos 100m costas nos Jogos Olímpicos de Paris, a dormir no gramado do espaço. Atletas britânicos decidiram boicotar os restaurantes da Vila Olímpica por conta da escassez de alimento e por terem recebido carne crua para se alimentar, conforme apurou o jornal The Times. A mesa-tenista brasileira Bruna Takahashi mostrou o sufoco ao pegar um ônibus sem ar condicionado na volta do seu treino, enquanto a skatista Rayssa Leal precisou esperar mais de três horas por um ônibus que nunca chegou.
Há 15.895 km da França, a disputa do surf no Taiti não ficou longe das polêmicas. A derrota de Gabriel Medina na semifinal rendeu controvérsias sobre as condições do mar. O brasileiro só surfou uma onda durante toda a bateria diante do australiano Jack Robinson, depois de três dias consecutivos sem competição.