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O sacode de audiência da TV Globo com Gabriel Medina no surfe

Planejamento estratégico trouxe crescimento financeiro, segundo afirma Ivan Martinho, presidente da WSL (World Surf League) na América Latina

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 ago 2024, 13h40

A medalha de bronze conquistada por Gabriel Medina na noite desta segunda-feira, 5, rendeu quase 30 pontos de pico na audiência da TV Globo, um dos recordes dessas Olimpíadas. A figura do surfista brasileiro, aliás, já havia atingido um outro recorde de interações com a icônica imagem feita pelo fotógrafo Jérôme Brouillet, na última semana, pegando o brasileiro estático ao lado de sua prancha, sob as ondas do mar do Taiti.

O sucesso do surfe, no entanto, não surpreende quem está nele. Ivan Martinho, presidente da WSL (World Surf League) na América Latina, afirma que a conquista de Medina, e também no prata com a brasileira Tatiana Weston-Webb, no feminino, consolidam o momento atual. Já são 7 títulos mundiais e 3 medalhas olímpicas na década. “São conquistas formidáveis e sem paralelo de um esporte que décadas atrás já foi visto como atividade de nicho, associado a contra-cultura, agora brilhando no horário nobre da TV aberta, com 30 pontos de audiência. Estamos falando de milhões de pessoas no YouTube e na PayTV, esbanjando emoção e orgulho de torcer por esses craques que com sua garra, disciplina, talento e resiliência, tão bem representam o país mundo afora”, afirma o executivo.

De acordo com Martinho, o estopim para a consolidação do surfe veio, obviamente, através das conquistas citadas acima. Por outro lado, ele revela uma preparação extra da WSL em relação a essa captação de novos fãs e da manutenção dos que já tinham, indo além dos resultados práticos.

Apoiado em estratégias de conteúdo diversas que falam de competição e de bastidores e distribuída para diversos canais, além dos verticais do esporte, a modalidade tem batido recordes de popularidade a cada ano.

A estratégias em atingir outros nichos não surgiu por acaso. Martinho conta que o planejamento estratégico já vem desde 2019, antes das Olimpíadas de Tóquio, com uma preparação e criação específica que conversasse com todo e qualquer tipo de editoria, passamos por hard news, negócios, entretenimento, lifestyle, moda ou casual, criando histórias e conteúdos que justificassem estar presente em cada uma delas sem perder a essência da cultura do esporte. “Ainda que estivéssemos usufruindo do sucesso de repercussão gerado pelas conquistas recorrentes dos brasileiros, percebemos que essa poderia ser uma mola propulsora pra irmos além. Por isso partimos para essa estratégia, obviamente impulsionando ainda mais o gancho dos resultados e colaborando na construção das marcas pessoais de cada atleta dessa geração. É isso o que a WSL vem fazendo já há muitos anos”.

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O presidente da WSL (World Surf League) na América Latina entende que, em resultados e grandeza, o surfe atingiu um patamar de consolidação. Afinal, são 54 vitórias brasileiras em etapas do circuito de 2014 a 2024. O impacto econômico também chama a atenção, representando 159 milhões de reais com mais de 350 mil pessoas presentes no Vivo Rio Pro deste ano. Além disso, marcas importantes se fizeram presentes nesta parceria, casos de Red Bull, Apple Watch, Corona, Vivo, Banco do Brasil, Natura e Unilever (Mãe Terra).

“É uma modalidade consolidada. O passo fundamental é fazer com que o surfe seja visto ou consumido não apenas de 4 em 4 anos, nas Olimpíadas ou durante os Mundiais. A exposição já é grande e cresce a cada ano. E objetivo é aproximar cada vez mais os atletas e a modalidade dos fãs, humanizando o surfe e fazendo com que as pessoas criem essa identificação constante”, complementa Ivan Martinho.

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