As seis rainhas de bateria que voltam neste sábado das campeãs
Vila Isabel, Portela, Salgueiro, Grande Rio, Imperatriz e Viradouro desfilarão no dia 17
No Sábado das Campeãs, 17, as seis escolas de samba mais bem colocadas no somatório das notas dos jurados voltam a desfilar na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. Em ordem decrescente são elas: Vila Isabel, Portela, Salgueiro, Grande Rio, Imperatriz e Viradouro.
Na Vila Isabel, o nome à frente da bateria é Sabrina Sato. A apresentadora defende novamente o enredo: Gbala, viagem ao templo da criação, assinada pelo inventivo carnavalesco Paulo Barros. A fantasia ousada da artista representa a Corrente Sanguínea, desenvolvida por Henrique Filho, o look leva cristais em vermelho e roxo que garantem muito brilho. A apresentadora esteve no posto na escola carioca de 2011 a 2019, e voltou a ocupar o lugar em 2021. Além disso, ela desfila em São Paulo, pela Gaviões da Fiel, que também voltará a desfilar no dia 17. Assim, logo que a Vila passar pela Marquês, Sabrina irá voando para a capital paulista.
A segunda a desfilar na noite, que ficou em quinto lugar no ranking, é a centenária Portela. Quem defende a bateria de Nilo Sérgio é a cria de Madureira Bianca Monteiro. A rainha defende o enredo Um defeito de cor representando Oxum. Ela optou por desfilar, no dia 12, com o seu corpo pintado de preto e dourado, um trabalho que levou quatro horas, e uma cabeça dourada em homenagem ao orixá. Candomblecista, ela diz que a crença a ajuda a superar as dificuldades. Este foi o oitavo ano consecutivo que desfilou na agremiação.
Na frente da bateria furiosa do Salgueiro está a atriz Viviane Araújo. Ela desfila desde 2008 na escola, e é a rainha mais longeva entre as doze que desfilam em 2024. Este foi o segundo ano como rainha depois do nascimento do seu primeiro filho, Joaquim, de um ano e três meses, com o empresário Guilherme Militão. Ela representou as folhas Oko xi, planta temida pelos Yanomami. A escola defendeu o enredo Hutukara, em defesa dos povos originários da Amazônia.
Em terceiro lugar no ranking, Paolla Oliveira desfila pela Grande Rio. Fz sucesso no domingo, 11, vestida de onça, com uma cabeça que acendia os olhos quando um dispositivo era acionado. O enredo Nosso destino é ser onça, assinado pelos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, se inspira na narrativa mítica do livro do escritor Alberto Mussa. Este foi o quarto ano consecutivo da atriz como rainha de bateria da agremiação de Duque de Caxias.
Pela Imperatriz Leopoldinense, Maria Mariá, que representou um trevo da sorte. Ao encerrar a primeira noite do Grupo Especial na Sapucaí, apostou suas fichas na cultura cigana e conquistou o vice-campeonato em 2024 com o enredo desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira. Moradora do Complexo do Alemão, a jovem de 21 anos faz parte da escola desde criança e este foi o segundo ano consecutivo no cargo.
Quem desfila à frente da bateria campeã do Carnaval carioca é a atriz Erika Januza. Ela ocupa o cargo de rainha de bateria da Viradouro desde 2022. Na Sapucaí, a fantasia representou o Takará, instrumento ritualístico pontiagudo utilizado pelos iniciados da família das cobras no processo de transe. A roupa conta com uma armadura de metal de pedrarias em prata e vermelho. A escola de samba de Niterói mostrou a força da mulher negra, através do culto à cobra sagrada e sabedoria africana com o enredo Arroboboi, Dangbé, do carnavalesco Tarcísio Zanon.